quinta-feira, 25 de abril de 2013

MULHERES FELIZES

SE VOCÊ CONSEGUE SER FELIZ APESAR... 
das cólicas; da TPM; da dor nos pés depois de um dia inteiro de salto alto; do ferrinho do sutiã que ficou te incomodando o dia todo; dos transtornos no trânsito; do aperto inacreditável no metro as seis horas da tarde; da falta de consideração de seu chefe; da sua frustração em deixar seu filho na creche pela manhã; da ausência absoluta de um gesto de carinho de seu marido, namorado ou afins; do seu cabelo que insisti em  nunca ficar bom de manhã; da raiva em sair as 5 horas da manhã de casa toda agasalhada e no decorrer do dia descobrir que não colocou uma blusa decente o suficiente para poder tirar o suéter; da unha que quebrou, depois de meses para igualar todas; da meia fina que desfiou na primeira hora de um dia lotado de tarefas; da descoberta abominável de que aquele sapato lindo que você comprou ontem esta acabando com seu pé...
SE VOCÊ CONSEGUE SER FELIZ APESAR...
da violência que você percebe a sua volta; da falta de respeito entre as pessoas; dos baixos salários; da enorme pressão em atingir suas metas profissionais; do medo em andar à noite pelas ruas; pela ambiguidade que existe entre prosperar e expor sua prosperidade; pelas centenas de grades que mantêm você e sua família presa, enquanto os bandidos vivem soltos; do medo nos faróis; da tristeza de ver tantas crianças desamparadas pelas ruas; pela sua incapacidade de controlar por completo a vida de seu filho (a); da impossibilidade de por mais que você tente não consiga fazer mil coisas ao mesmo tempo e por fim se deixe sempre por último...
AI SIM, VOCÊ PODE DIZER QUE SUA FELICIDADE É AUTÊNTICA...


segunda-feira, 22 de abril de 2013

MULHERES...DE "SACO CHEIO"...

Algumas vezes acho que estou me expondo demais; mas só posso ser verdadeira se contar experiências que tive ou que presenciei diretamente.
E preciso compartilhar minha indignação diante da presunção masculina. Essa mania retrograda de alguns homens, em ainda achar que as mulheres com quem saíram, namoraram ou transaram (não necessariamente nesta ordem) serão eternamente apaixonadas por eles e que não ligar ou não aparecer depois disso, é uma tortura para elas...


Meu, se liga!! Você não ligar ou não aparecer depois de uma transa pode ser um alívio...entendeu ou quer que eu desenhe?

Algumas mulheres (as bem resolvidas, pelo menos) podem transar só pelo sexo e descobrir que o cara, alvo de seu desejo, era uma droga na cama ou depois dela. Então não se achem o máximo; não façam esse joguinho idiota de se esquivar, como se morressemos por isso. E muito menos fingam que não nos conhece, se por acaso cruzarem conosco pelas ruas. Não porque pode nos magoar, mas por que seu caráter vai ficar mais "sujo do que pau de galinheiro". (Diria minha mãe em outro contexto).
Essa tentativa tosca de nos ignorar deixa claro o que já sabíamos: que esse homem é no mínimo imaturo. Não quero com isso dizer que todos deveriam ser eternos amiguinhos, mas civilidade é algo esperado entre pessoas adultas.
Por isso repito - meus queridos - algumas mulheres (hoje) só esperam de vocês maturidade e um BOM SEXO, nada mais. Não queremos namorar, casar, ter seus filhos só por que transamos com vocês. O sentimento que por ventura poderá ou não nascer dessa transa é apenas uma possibilidade, não um fato. E se não rolar, tudo bem se o SEXO FOR BOM. Talvez até role uma relação P.A., sem traumas e cobranças.
Mas se liguem, meus amores, esse joguinho "só ligo daqui 3 dias", não cola com todas as mulheres. Se a mulher tiver gostado, se você agradou; ela vai te ligar para repetir a dose e se você amarelar, ficar achando que ela se apaixonou, se entrar em pânico... pode perder aventuras incríveis.
Daí, o problema é seu.



quinta-feira, 18 de abril de 2013

MULHERES EDUCADORAS


Hoje se fala muito em bullyng nas escolas. Aquela antiga "brincadeirinha maldosa" entre amigos que faziam de tudo para ressaltar suas inseguranças. Mas que também auxiliava na formação do seu caráter; que te ajudava a ser forte e a reagir de maneira proativa as dificuldades da vida social.
Mas existe um tipo de bullyng muito mais agressivo e destrutivo, que quase não se fala - o praticado dentro de casa por aquelas pessoas que por obrigação deveriam protegê-lo.
Eu sofri isso!
Passei toda minha infância e adolescência sofrendo todo tipo de ofensas "veladas" do meu pai.
"Beiçuda"; "Testuda"; "Cabelo de carapinha"... E por ai afora. Isso sem contar as eternas repreensões pela minha insegurança absoluta. Eu roia as unhas até a carne e levava todo tipo de bronca por isso; e quanto mais eu tentava melhorar, mais insegura eu ficava. Me achava feia, estranha, como se nunca estivesse adequada. Mas como o bullyng escolar, a meu ver, ajuda as crianças a lidarem com as dificuldades sociais inerentes ao convívio humano; a falta de amor do meu pai me ajudou a desenvolver uma personalidade forte, decidida, capaz de reagir a ataques de terceiros. Criei em mim um amor próprio muito mais forte do que poderia ter criado de outra forma, e desde o momento em que consegui entender que ninguém seria capaz de me fazer mal sem a minha autorização, nunca mais ninguém me atingiu como naquela época ou daquele jeito.
Depois que trabalhei todos os sentimentos de frustração dentro de mim, consegui entender os motivos do meu pai em me perseguir, ofender, diminuir, e tudo mais... Era só isso que ele conhecia, era só isso que ele tinha recebido de seus pais, e portanto, sem conhecer o amor, não haveria como ele reconhecer esse sentimento. Mas entender os motivos dele, ainda não significa que eu perdoo suas atitudes. Não gostar de mim adulta, eu entendo; mas não gostar de uma criança de 6 anos...  Foi doloroso.
Mas eu sobrevive mais forte, mais decidida, mais resistente. E muito feliz por quem eu me tornei.

domingo, 14 de abril de 2013

MULHERES...TODAS EM MIM

Há algum tempo atrás, durante uma festa, uma pessoa insinuou que me achava lésbica, por que nunca me virá com nenhum namorado. E isso não teria problema nenhum se fosse verdade, mas não é! E esse pré-conceito sobre mim gerou uma questão. Por que as pessoas tem tanta necessidade em rotular os outros? Eu acredito que essa tentativa das pessoas em encaixar cada um dentro de um círculo pré-determinado é uma maneira de controlarem o seu entorno e com isso se sentirem seguros. Só não sei ainda seguros em relação a que.
O que elas não entendem é que podemos ser tudo e ainda assim sermos nós mesmos. Como interpretar o personagem mais adequado para determinadas situações sem com isso nos perdermos de nós mesmos.
Eu me permito ser quem eu quiser ser, desde que isso me faça feliz.

Por exemplo:

Essa sou eu colocando piso...isso mesmo, eu coloco piso!

Essa sou eu de bruxa.
Essa sou eu de viajante.
Amo!
Essa sou eu brincando de modelo e manequim.
Essa sou eu me divertindo.

Essa sou eu fazendo tipo...


Todas sou eu, sendo muito feliz!!!





segunda-feira, 1 de abril de 2013

MULHERES MODERNAS


"As mulheres não aprenderam a administrar a liberdade sexual adquirida nos últimos anos. Confundem isso com quantidade e prontidão. Acham que precisam transar muito para ser modernas e não percebem que, no momento em que se obrigam a fazer qualquer coisa, deixam de ser livres." - Carmita Abdo, sexóloga; Revista Claudia; março/ 2013; pág. 150.

A frase toda é perfeita, mas o último trecho, onde ela fala sobre deixar de sermos livres ao nos obrigarmos a fazer qualquer coisa, diz tudo o que eu tenho afirmado aqui.
De certa forma, continuamos cumprindo um papel atribuído a nós pelos outros; continuamos sem saber, sem avaliar quais são de fato "nossos" anseios, "nossos" objetivos. Se antes nossos papéis era sermos excelentes donas de casa e esposa, e uma boa mãe; hoje, além disso, devemos ser MODERNAS. O que é um contrasenso.
Como sermos modernas e mantermos antigos padrões femininos ao mesmo tempo?
Se o homem ainda não compreendeu a nova configuração feminina; nós mulheres ainda não encontramos um equilibrio saudável entre a mulher que devemos ser e a mulher que queremos ser.
Modernidade não tem relação alguma com promiscuidade; independência não impede a fragilidade; a maternidade não impossibilita a sexualidade e assim por diante. Não precisamos nos perder de nós mesmas, muito pelo contrário, precisamos nos encontrar, nos assumirmos como pessoas conscientes de quem somos e o que queremos.