quinta-feira, 13 de junho de 2013

MULHERES REVOLTADAS


Fico impressionada o quanto os medíocres se utilizam de estereótipos para resolver suas faltas de argumentos inteligentes que corroborem com suas idéias reacionárias e preconceituosas. Nada como soltar um “tinha que ser”, para justificar todo um discurso prévio sobre as atitudes alheias.
Afinal... O bandido “tinha que ser” negro.  O motorista fazendo barbeiragem no trânsito “tinha que ser” mulher.  O rapaz que dança balé “tinha que ser” gay. Os manifestantes “tinham que ser” estudantes sem nada na cabeça. O torcedor desse ou daquele time “tinha que ser” maloqueiro. O pobre “tinha que ser” mal educado... E por ai afora.
Como se os estereótipos resolvessem, explicassem e justificassem todo o comportamento de determinados seres humanos.
Em nenhum momento os medíocres – brancos, negros, altos, baixos, pobres, ricos, cultos, analfabetos – analisam as atitudes dos outros em relação a falta de educação intelectual, social e individual das pessoas.
Ser bandido, mal motorista, escandaloso, maloqueiro, etc,  independe da condição social ou intelectual, da escolha sexual, da cor da pele ou de outros estereótipos, e tem muito mais relação com a ausência absoluta de respeito ao próximo, de boas noções de cidadania e sociabilidade.
O comportamento distorcido  diz respeito apenas a falta de caráter; inclusive a falta de caráter dos que precisam de estereótipos para rotular o outro e resolver sua ausência de raciocínio.

domingo, 9 de junho de 2013

MULHERES SEXUAIS




Todos nós somos criaturas sexuais... Afinal procriamos.
E para honrar o "crescei-vos e multiplicai-vos" temos que transar, não tem jeito.
Não importa o quanto a religião, o preconceito, o medo, a hipocrisia, a sociedade, ou seja, lá quem for o idiota que tentou manipular isso e destruir nosso direito ao desejo; temos que transar para honrar essa máxima cristã.
E para “eles”, já que isso era inevitável, o melhor a fazer era tirar nosso direito ao prazer, ao delírio, ao gozo extremo e jogar esses sentimentos impuros para o lado obscuro da alma humana, criando o pecado.
Transar sim, ter prazer não. Sexo, só para fazer filhinhos...
Fala sério!
Se sexo fosse pecado como explicar todas as reações MARAVILHOSAS que nosso corpo trouxe ao chegar a esse mundo... Deus errou? Ah não, isso foi culpa da tal Eva lá no paraíso... Culpa da mulher é claro! Nada a dizer quanto ao idiota do Adão que cedeu sem nem sequer questionar que porra de maça era aquela. Tadinho dele...
Na boa... Prefiro pecar! Pecar muito! Sentir todo o desejo e prazer que mereço como ser perfeito que veio a esse mundo para ser feliz. E sem culpa nenhuma.
Pecado, culpa, deve sentir quem manipulou a emoção humana e aprisionou o desejo no inconsciente e colaborou para gerar todo tipo de distúrbio sexual/social: o estupro, a pedofília, a castração, a prostituição e tantos outros que só cresceram por encontrar espaço no desejo incubado do ser humano.
Por isso meus queridos, vamos a liberdade de pensamento, a liberdade de atitude, a liberdade de vida e a liberdade sexual.



sábado, 1 de junho de 2013

MULHERES MADURAS



A idade é uma dádiva se bem resolvida na sua cabeça.
Apesar de que a idade cronológica não corresponde a nossa idade mental.
Mas maturidade é maturidade.
Existem coisas que perdem a importância, que não fazem mais sentido e o peso dos fatos diminui. Até os 25 anos você é cheia de sonhos, expectativas, quer viver grandes amores, casar... coisas assim; dos 25 anos aos 50 anos já realizou esses projetos (ou não) e seu foco se dirige para carreira, para estabilidade familiar, econômica e emocional; dos 50 anos em diante o negócio é voltar aos sonhos, as expectativa; a busca; que só é possível retornar quando se encontra o sossego da maturidade.
Mesmo assim é preciso  admitir algumas incapacidades físicas; aceitar que alguns projetos devem ser abandonados pelo simples fato de não se adequarem mais a nossa idade cronológica, de não fazerem mais sentido... mas a maturidade traz a calma, a paz interna de quem se conhece (ou deveria se conhecer); e que deveria nos ajudar a fazer as perguntas certas para nos mesmas e ao menos, tentar formular as respostas.
Isso não significa que as dúvidas sumiram; muito pelo contrário.
Simplesmente outras dúvidas substituíram as antigas, num movimento cíclico e permanente. Temos apenas, mais calma para parar, analisar e fazer as escolhas.
Pelo menos é o que eu pretendo fazer... se der certo eu conto.