quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MULHERES (E HOMENS) VIRTUAIS

Nós vivemos numa sociedade imagética, cujas referências primordiais, são em sua maioria virtuais. Os padrões de beleza são determinados pela capacidade que tem de transmitir uma suposta felicidade ou sucesso.


A noção de beleza clássica grega, que regeu as artes em várias ocasiões – proporção; grandeza; simetria; clareza; equilíbrio e harmonia – falava da beleza perfeita, a beleza dos deuses; portanto inalcançável aos padrões humanos.
Mas ela ganhou uma versão moderna e contemporânea com o uso dos PhotoShops da vida. Ela vende! Vende produtos; vende expectativas; vende felicidade; vende sucesso. O padrão feminino  e masculino das propagandas de TV; revistas, outdoor; internet; nem de perto lembra as pessoas normais.

Todos lindos, maravilhosos e famosos.

Até as fotos do facebok já recebem sua dose diária de correção. Afinal, como diz o ditado: “Ninguém quer sair mal na foto.”

Megan Fox (antes e depois)

Tudo bem; é nosso direito querermos parecer bonitos; mas não é loucura tentar alcançar um padrão inexistente. Sermos apenas bonitos, só isso? Bonitos? E vazios... Bonitos? E sem caráter... Bonitos? E burros...
Para nossa sorte, quando estamos verdadeiramente abertos para a felicidade, o que importa não é a aparência, nem a nossa, nem a do parceiro; mas sim o que se mobiliza internamente. Por isso, há quem prefira os gordos; os magros; os brancos; os negros; as mulheres sem peitos; os homens peludos e no final de tudo o que importa é o sentimento. A aparência é apenas um chamariz, mas não é suficiente para mobilizar emoções.
Meu conselho é para não se impedir de conhecer uma pessoa porque sua aparência “fere” os padrões comerciais; deixe ela se aproximar e lhe mostrar quem ela é de fato.
Eu adoro homens morenos, altos, mas jamais ficaria com um homem assim se ele fosse essencialmente burro. Burrice para mim é capaz de destruir qualquer nível de beleza, até os mais altos.


Jack Gyllenhaal

Matthew Macfayden

Já esses eu não largava nem se fossem burrinhos...



 

domingo, 27 de janeiro de 2013

MULHERES...

Como se define a dor?
Sabemos que todo dia morrem pessoas – assassinadas; atropeladas; de morte natural; de doenças; de velhice...mas a morte coletiva, a morte trágica de 232 jovens com idades entre 16 e 22 anos em média, de uma única vez, é assustador e desperta em toda a sociedade uma compaixão interna. É uma Catarse.
Ou seja, o meio através do qual o Homem purifica sua alma, através da representação trágica. A tragédia provoca nas pessoas sentimentos de terror e piedade, purgando assim as emoções humanas. Desta forma, a catarse pode ser vista como pacificação e exaustão de forças embriagadoras e insanas que são invocadas pela tragédia.
É como se por um momento todos se vissem no lugar daqueles jovens, daquelas mães, daqueles pais e dos amigos.
Quem já perdeu alguém sabe que essa é uma dor sem tamanho, sem fim e sem definição. Uma dor sem medida, que te dilacera por dentro sem dar trégua. Ela não passa, apenas encontra um lugar dentro do teu coração para se reencostar e ficar quieta, a espera de cada lembrança.
Essa dor coletiva, que toma toda a cidade de Santa Maria (RS); todo o Brasil e que comove o mundo; faz com que as pessoas se unam de alguma maneira na compaixão. Por si mesmo e pelos outros.
Se há algum sentido nisso tudo (e eu acredito que há) é importante que ela sirva – a dor – para reflexões sobre a vida humana e suas relações.
  • Sobre a segurança desses lugares.
  • Sobre o controle desses locais por parte das autoridades.
  • Sobre a falta de logística para situações perigosas.
  • Sobre a nossa própria displicência em locais fechados.
  • Sobre a preocupação dos seguranças em proteger os lucros da boate.
  • E sobre as relações humanas...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

MULHERES FRUSTRADAS

                  

 

Sabem aquela amiga de infância, que você sempre teve ao seu lado e de tão presente você se esqueceu dela?
Pois é, eu tive uma amiga dessas.
Tive, por que ela morreu alguns anos atrás. Ela foi diagnosticada com leucemia e teve sorte, por que seu irmão era compatível e foi possível o transplante... Tudo ia bem, mas a medula não pegou, como dizem. Ela tinha na época uns 39 anos e uma filha de uns 9 anos.
Mas não é a morte dela que me entristece, é como ela viveu.



Ela era a mais velha de 3 irmãos e foi criada por uma mãe repressora; que não falava sequer de menstruação perto das 2 filhas; já o menino (caçula), era tratado feito um reizinho. Eu, claro, era a amiga engraçada, que falava besteira, era desbocada e de certa forma apresentava as coisas da vida, mesmo tendo a mesma idade que ela. Me lembro quando ela me disse que ia se casar. Fazia algum tempo que não nos falávamos e eu nem sequer conhecia o cara, mas e daí, não era problema meu.
Fiz uma pergunta que me pareceu óbvia. “Você já transou com ele?” E ela respondeu até assustada, que não. Ia casar virgem, como tinha sido educada (reprimida) a fazer e eu claro questionei. “Mas e se for uma porcaria, e se você não gostar e se não der liga?” ; ela apenas riu.
Fui ao chá de panela (coisa que odeio, mas fui por ela).
Fui ao casamento (e chorei) e perdemos contato.
Quando nos reencontramos sua filha já tinha 5 anos e sua vida já estava uma merda. Aos poucos ela foi me contando... Tinha abandonado o trabalho para ser uma “boa” doméstica; era totalmente submissa ao marido e sua vida sexual era um desastre. Ela e o marido só transavam papai-e-mamãe e uma única vez em que ela tentou inovar, ele a questionou... sim... estávamos no século XX. Perguntei se ela ao menos se masturbava e ela ficou horrorizada e diante disso perguntei se ela já tinha tido um orgasmo e ela disse que achava que não, ai, fui eu que fiquei horrorizada.
Ela tinha uns 35 anos!
Perdemos contato de novo. Alguns anos depois sua irmã me contou sobre a doença e a internação. Fui visitá-la no hospital e demos muitas risadas. Um ano depois ela morreu, fui ao velório e me recusei a vê-la no caixão. Quero me lembrar da minha amiga e não do corpo dela.
Sem me dizer diretamente, sua mãe insinuou que ela havia descoberto um caso do marido.
Às vezes me lembro de sua última ligação. Ela estava estranha, como se quisesse me contar alguma coisa. Disse que tava fazendo terapia e tomando remédio para depressão. Pensei que fosse pela doença, mas talvez estivesse enganada.


A infelicidade é feita de um conjunto de fatores, que cabe a cada um identificar.
No caso dela, era uma criação repressora; um marido castrador; uma personalidade reprimida e submissa; um desconhecimento de si mesma; a ausência de coragem; o comodismo e o medo. O medo de ir contra a mãe; de questionar o casamento; de dizer não e de pedir.
É claro que ela era feliz entre uma infelicidade e outra, mas deveria ser o contrário.
Ser infeliz entre uma felicidade e outra!

Existem algumas teorias das quais eu comungo, que afirmam que as doenças são geradas em nosso campo vibratório de energia. E sempre me pergunto que tamanho de tristeza pode ser essa que faz uma pessoa gerar uma doença que destrói toda sua capacidade de reação imunológica, quase como uma desistência da vida.

Por tudo isso, vivam suas vidas; tenham coragem; lutem para se descobrirem; sejam verdadeiras com vocês mesmas; provem da vida com a boca cheia, com gulodice. A vida é um presente e você só vai ser essa pessoa agora!



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

MULHERES HISTÓRICAS

Lavinia Fontana (1552-1614)


  Auto retrato de Lavinia; Galeria de los Uffizi. Florença. Itália


Nasceu no dia 24 de agosto, em Bologna, Itália.
Seu pai, o pintor Prospero Fontana, era diretor da Escola de Bologna e foi seu professor.
É surpreendente a fama e o reconhecimento que Lavinia teve como artista, visto que não se considerava que as mulheres pudessem ter uma visão artística verdadeira, já que elas não eram dotadas de inteligência, de caráter, e de força. (Triste pensamento da época). Entretanto, algumas mulheres aprenderam a pintar com seus pais ou tutores e usaram eventualmente seus talentos para seguir uma carreira.
Há cerca de cem trabalhos documentados que são atribuídos à Fontana, entretanto destes somente 32 são assinados, datados e oficialmente reconhecidos.
Fontana dedicou-se a vários gêneros, desenvolveu obras de nus masculinos e femininos, o que era extremamente raro para uma mulher; além de pinturas religiosas e mitológicas, entretanto o destaque foram os retratos, um gênero que era considerado apropriado para sua condição “feminina”, por ser considerado um gênero inferior.

Isabella Ruini as Venus, 1592.
Óleo s/ tela - 75 x 60 cm.

Em 1577, com 25 anos, casou-se com o pintor Giovanni Paolo Zappi, que era conde. Paolo e Lavinia tiveram onze filhos, sendo que apenas três sobreviveram. Mesmo depois de casada, ela continuou pintando. Seu marido atuava como seu assistente, seu agente e também ajudava a cuidar da casa e das crianças. Uma situação inovadora para o século XVI.
A partir de 1580, Lavinia Fontana tornou-se a retratista favorita dos nobres de Bologna, e nesse período, pintou o retrato da família Gozzadini.

Minerva se vestindo, 1613,
Óleo s/ tela, Galeria Borghese, Roma.

Em 1589 Fontana recebeu uma importante encomenda de pinturas religiosas para o retábulo do altar da igreja do Palácio Real espanhol. Esse tipo de trabalho incluía estudos de nus, o que demonstrava sua fama como artista, sendo ela uma mulher. A obra intitulada "Família Sagrada" fez tanto sucesso que logo a seguir a pintora foi convidada a trabalhar na igreja de Santa Sabina em Roma; onde foi morar com a família a partir de 1603 a convite do Papa Clemente VIII. Com esse feito a pintora tornou-se retratista do papa, recebendo inúmeras honrarias. Entre os retratados por Lavinia esteve o papa Paulo V.
Ela foi eleita membro da Academia Romana, uma honra rara para uma mulher.
Lavínia Fontana faleceu em Roma, no dia 11 de agosto de 1614.

                                 Retrato de Antonietta Gonzales, “Tognina” 1595
                                                    Óleo s/ tela – 57X46 cm
                                                   Museu Du Château, Blois

Um retrato curioso é o que Lavinia fez da menina Antonieta Gonsalvus.

A menina, conhecida como Tognina, era filha de Petrus Gonsaulvus, natural do Tenerife e portador de uma doença de pele congênita, a hypertrichosis universalis. Foi o primeiro caso registrado dessa doença no século XVI; o que causou espanto e muitos comentários.
No texto de MANGUEL (2001); o importante é a relação entre a pintora (Lavinia Fontana) e a menina (Tognina Gonsalvus), uma relação tanto emocional, quanto social. Ambas sofrem algum tipo de preconceito ou controle, a primeira por ser uma mulher do século XVI e a segunda por ter uma aparência “monstruosa”. De acordo com o texto, o belo pode ser visto por vários ângulos, dependendo da relação de poder que ele estabelece. O que para nós seria uma exploração circense (humilhante) de uma família inteira, para eles, naquele período, nada mais era do que uma exibição do diferente como controle sobre esse diferente. Um sentido de benevolência, de domínio sobre a aberração e até uma maneira de diminuir o impacto causado pela estranheza.


Fonte: MANGUEL, Alberto. Lendo imagens. São Paulo: CIA das Letras, 2001.




  








sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

MULHERES ERÓTICAS

"Ilustre desconhecido"

Existe um papo, vigente por ai, que diz que o homem é visual e a mulher é emocional.
O que justificaria o tesão do homem pela aparência feminina e sua busca apenas pelo sexo. E a paixão da mulher pelas atitudes e sua busca pelo amor.
Me desculpem os teóricos, mas as mulheres também são visuais. E vamos combinar; que esse visual da foto ai de cima é tudo de bom.

A questão é a forma de olhar e não o que olhar.



A mulher não aprecia (há exceções) o homem explicitamente nu em um filme, na TV ou na propaganda; ela gosta da idéia, da possibilidade, do erotismo, da sensualidade. Esse pequeno pedaço de pano que cobre o sexo, desse delicioso e desconhecido modelo é o suficiente para instigar nossa imaginação, e nos deixar com vontade (se pudéssemos) de partirmos pra cima; literalmente. Diferente da segunda foto, onde sem o efeito teriamos "apenas" um pênis ereto... nada de charme; sedução ou mistério.
Mas as mulheres gostam de pornografia, sim senhor!
O livro “Cinquenta Tons de Cinza“ esta ai para provar isso. Mas precisa ser uma pornografia requintada, delicada na escrita, que contenha um sexo selvagem, bruto, explicito, mas envolto em erotismo e sensualidade. Nada de descrições sexuais chulas e grotescas.
Para as mulheres há diferença entre ver uma foto de um homem com uma ereção, desconectado de qualquer contexto, e uma foto de um homem com ereção numa situação sensual com uma mulher, especialmente se isso nos despertar o desejo de estarmos no lugar daquela mulher.
Por que no fundo é o desejo que nos move. O desejo de estar no lugar da protagonista; o desejo de pegar o cara; o desejo de experimentar as cenas descritas; o desejo de sentir muito prazer. O sexo é apenas consequência.

Desejar, v.t. Apetecer; querer; ambicionar; cobiçar; aspirar a.

Nossa arma secreta é que nossa excitação não é explicita como a do homem (sorte nossa); podemos estar excitadas dentro do metro, lendo um livro; ficarmos excitadas olhando um pedaço do peito peludo de um cara que esta amostra através dos botões abertos da camisa; se excitar com a voz firme e forte de um colega “gostoso” do trabalho; no cinema, com uma cena deliciosa de sexo; na academia; na praia; no clube e só nós saberemos.
O que nos permite sermos seletivas.


Dermot Mulroney (cena do filme "Muito bem acompanhada")

E não é porque desejamos ou nos excitamos que vamos transar.

A excitação é apenas o indício do desejo; de que queremos, ambicionamos, cobiçamos aquela situação, pessoa, ou atitude. E o desejo pode parar por ai, na intenção.
Portanto nos mulheres somos visuais sim, mas não nos atemos apenas a isso.

Só para nos lembrarmos do rosto de Dermot Mulroney...


      

Adoro esses olhares!!





terça-feira, 15 de janeiro de 2013

MULHERES (E HOMENS) PRECONCEITUOSOS


Pareja bailando, 1987
óleo s/ tela  - 195 x 130 cm

Há alguns dias atrás estava conversando com um amigo sobre relacionamento e sobre beleza.
Ele dizia que concordava com o meu texto sobre o strep tease masculino, que cito no blog, em "Mulheres Eróticas"; mas que nem de longe tinha o perfil que eu coloquei como exemplo, o gatíssimo Jack Gyllenhaal.
Ele é gordo (me recuso a dizer gordinho, pois me parece uma forma de bullying ao contrário) e sua maior reclamação era quanto ao preconceito que a maioria das mulheres tem em relação ao padrão físico. Ele me disse ser sempre considerado um excelente amigo, um cara divertido, um "fofo", mas nunca um pretenso namorado. E eu concordo com ele, quanto a visão distorcida que a maioria das pessoas tem relação a aparência.
É óbvio que eu adoraria pegar o Jack Gyllenhaal; mas sei que isso é apenas meu direito a fantasia.
Existem os homens e mulheres reais e os homens e mulheres produzidos para um mercado virtual, onde o que conta é a qualidade da imagem. Precisamos saber diferenciar uns dos outros. Temos  o direito de sonhar, mas não temos o direito de cobrar das pessoas imagens impossíveis de alcançar; tanto em relação ao outros, como a nós mesmos.
Algumas pessoas acham que os gordos são assim porque querem, e atribuem o excesso de peso a preguiça, falta de vergonha ou desleixo. Uma sacanagem. O fato é que a obesidade é uma doença, e esse número vem crescendo no mundo todo. No Brasil, 15% da população já é considerada obesa, segundo dados oficiais. E vamos combinar, ser gordo ou não, nada tem haver com o caráter da pessoa; com suas qualidades; com sua capacidade de amar e ser amado.
No fim das contas, vamos sempre amar pessoas reais; pessoas com celulite; gordas; baixas; altas; com barriga; magras demais; que usam óculos...pessoas que nos cercam.
O amor depende de muitas coisas e nenhuma delas é a aparência; ela só nos move num primeiro momento e deixa de ter importância um segundo depois, se as afinidades saltarem.
Vou continuar postando as fotos das beldades virtuais - os inalcançáveis. É bom aos olhos; bom para libido; mas vou continuar de olho nos homens reais a minha volta; á procura de um que seja INTELIGENTE. Inteligente o suficiente para não se preocupar apenas com a aparência.
Olha alguns gordos lindos...

Jeniffer Hudson
 

Jorge Garcia


Miss Plus Size



Queen Latifah




Vale a pena dar uma olhada









    
   


sábado, 12 de janeiro de 2013

MULHERES SEXUAIS

Por conta de séculos e séculos de repressão, o sexo ainda é cercado de vários tabus.
O que a meu ver é uma contradição, já que todo mundo transa, transou ou transará; mas pouca gente fala sobre isso com naturalidade.
O sexo é uma necessidade básica, como comer. (leia em “Você sabia?” a concepção linda que os orientais tem sobre a pratica sexual).
Entre os vários tabus (ridículos) que cercam o sexo, há a Masturbação Feminina.


Quando crianças, todas as meninas escutam diversas recomendações sobre suas partes intimas: “Senta direito menina!”; “Fecha essas pernas!”; “Não coloca a mão ai!”; e por ai vai. A vagina é uma região misteriosa para a mulher até quase a puberdade; para tocá-la é preciso que ela tenha coragem de penetrar, “literalmente” no que não se vê.
Ao contrário disso o menino, tem seu órgão sexual presente, visível e “a mão”.
Ele se excita; o pênis cresce e começa a brincadeira; não há nenhum tipo de impedimento. É como se essa sexualidade externa do homem, lhe liberasse o acesso ao sexo. Portanto, a masturbação masculina é quase obrigatória, afinal o que fazer com um pinto duro inesperadamente?

Besteira!!!

Quando uma mulher (de qualquer idade) se permite divertir-se com sua vagina, ela descobre a si mesma. Descobre o que gosta, como gosta e quanto gosta e esse entendimento de si mesma favorece o sexo com o parceiro.
A mulher segura sobre o seu prazer, pode e deve, ajudar o parceiro a levá-la ao orgasmo.

Quem pede o que não conhece?


Diferente do homem (viva as diferenças), a mulher se excita sem que ninguém perceba; começa com a lubrificação da vagina, provocada pela exsudação de suas paredes, num processo semelhante à transpiração. Essa secreção vaginal serve para facilitar a penetração. Os grandes lábios se achatam e recuam, para expor o clitóris e os pequenos lábios. O clitóris aumenta e se projeta para frente, quase como uma ereção e com tantas terminações nervosas como o pênis.
Dá pra desperdiçar tudo isso? Não, né!


Então, eu aconselho, que você se experimente! Se toque! Que descubra o máximo do seu corpo!  E se você quiser ir além; permita que seu parceiro te masturbe. Ou deixe a vergonha de lado e coloque um terceiro componente nessa brincadeira...use um vibrador.
Sim, um vibrador! Ele pode se demonstrar um excelente amante. Você pode usá-lo sozinha ou ensinar seu parceiro a usá-lo em você.

Há muitos anos atrás li uma frase que até hoje me persegue e vou dividi-la com vocês, apesar de não lembrar quem a disse. “Nunca nenhum homem me amou como os amantes que eu inventei!”
Então vamos lá mulherada... sozinhas, com o parceiro, com o vibrador, ou com tudo junto... busquem seu prazer, experimentem, se divirtam...

E se quiser saber sobre o surgimento do brinquedo sexual mais usado no mundo, assista ao filme Histeria; uma comédia romântica de época baseada em fatos verídicos, na Londres de 1880, quando médicos desconheciam a existência de germes e engatinhavam sobre diagnósticos psiquiátricos, mas por falta de conhecimento, submetiam mulheres com sintomas de depressão à massagem na vulva para sanar problemas emocionais.



 E para mais detalhes sobre esses modelitos de vibradores acima:




Fonte: Guia Corpo a Corpo, São Paulo: Ed. Símbolo.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

MULHERES (E HOMENS) CONCEITOS

É inquestionável a evolução da humanidade em questões sociais, econômicas, antropológicas, cientificas e afins; se fizermos uma comparação “simplista” entre períodos históricos específicos. Mas mesmo frente a fatos concretos, há alguns conceitos enraizados no inconsciente coletivo que insistem em passar de geração em geração sem evoluir ou se modificar absolutamente nada.


Conceitos que eu considero estar tão infundido no dia a dia das pessoas que já fazem parte do DNA humano, como se fossem elementos genéticos...vou citar alguns.    
·         Toda loira é burra.
·         Homem que elogia outro homem é viado.
·         Rosa é a cor de menina.
·         Azul é a cor de menino.
·         Mulher que admite gostar de sexo é puta.
·         Quarentão que mora com os pais é um fracassado.
·         Mulher sozinha até os 30 anos encalhou.
·         Mulher sozinha depois dos 40 anos é solteirona
·         E aliás, ser “solteirona” é ser sozinha e triste.
·         Namoradeira é vadia.
·         Em contrapartida, o namorador é garanhão.
·         Muito tempo sem namorado, uma moça é lésbica.
·         Tatuagem é coisa de bandido.
·         Se for bonita é burra.
·         Se for musculoso é burro e broxa.
·         Mulher com muita atitude é sapatão.
·         Menino que brinca de boneca vai virar viado.
·         Intelectual é chato.
·         Quem trabalha em casa é vagabundo (a).
·         O gordo (a) é relaxado (a).
·         Rico não tem caráter.
·         Etc, etc, etc, etc, etc...
Esses conceitos são propagados continuamente sem que nem sequer nos demos conta disso, e assim ajudamos a reproduzir esses conceitos sem perceber o quanto todos eles são arcaicos, retrógrados e prejudiciais; sem nos preocuparmos com o tamanho do problema que se perpetua.
Todos eles podem parecer frases engraçadas, ditas por brincadeira; mas não são. São frases que carimbam as pessoas de maneira indelével; cruel e que nossa sociedade hipócrita aceita sem questionar.
Várias delas já me carimbaram e na verdade não fizeram diferença na minha vida, porque eu sempre soube quem era e todos os carimbos me soaram como piadas de pessoas com medo da minha falta de localização na sociedade...mas e aquelas pessoas que ainda estão em busca do seu eu interno? O quanto esses carimbos podem interferir numa busca livre? Libertem-se. Libertem seus filhos e filhas.
Pensem antes de julgar! 
Ou simplesmente pensem...

sábado, 5 de janeiro de 2013

MULHERES "SIBERIANAS*"

Rodando pelas redes sociais, não pude deixar de ficar indignada com uma notícia com a qual me deparei.

GAROTA CATARINENSE DE 20 ANOS LEILOA SUA VIRGINDADE NA INTERNET.

E sabem quanto esta valendo a virgindade hoje?
Ela conseguiu um lance de R$ 1,5 milhão de um japonês. Na sua página de "vende-se uma piriquita virgem" havia fotos do produto e ela afirmou que estava em duvida em entregar o material em questão ao comprador nipônico (24 de outubro de 2012), já que recebeu propostas maiores fora do leilão de um brasileiro. Mas isso é o de menos. A criativa criatura, estudava educação física e tinha pretensões de fazer faculdade de medicina na Argentina; antes de ter a brilhante idéia de vender-se online. E essa fabulosa iniciativa, teve suas recompensas; ela saiu numa famosa revista de mulher pelada, na edição deste mês de janeiro.
Uma coisa não podemos negar, as "meninas" estão ficando muito espertas, ardilosas e...
É uma que fica quase pelada numa faculdade e "vira sabe-se-lá-o-que" das celebridades instantâneas; a outra que vende a virgindade e sai na capa de revista; quer dizer, isso aqui virou realmente uma bagunça com fins lucrativos. Por este motivo e pela minha indignação, me recusei a escrever o nome dela no meu blog; colocar fotos; ou o nome da revista; mas deixei alguns links caso queiram ver a cara da inocente garota, que agora não sabe mais se quer perder um componente tão valorizado no mercado de leilões.
O que mais me assusta é perceber que essas atitudes vão tendo uma repercussão subversiva sobre os comportamentos femininos.
Será mesmo que os fins justificam os meios, em qualquer situação?


http://www.uhull.com.br/10/26/fotos-de-catarina-migliorini-a-brasileira-que-vendeu-sua-virgindade-por-r-1-5-milhoes/

http://ego.globo.com/famosos/noticia/2013/01/veja-nova-foto-de-catarina-migliorini-para-playboy.html


*Siberianos(as) - moradores da Sibéria (um local de deportações e exílios até o final do século XIX, tornando-se um local temido para todos aqueles que incorriam em infrações, particularmente de ordem política, na Rússia durante o regime comunista).
Para nós um adjetivo, que define pessoas que ao escaparem do exílio mantiveram o cerébro congelado permanentemente, impedindo-as de pensar, raciocinar e se tornar seres inteligentes.



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

MULHERES INSEGURAS



Hoje minha flecha sagitariana vai na direção de todas as idiotas de plantão que infelizmente não vão ler, porque nenhuma delas é membro deste blog, mas tudo bem. Vamos desopilar o fígado meninas!
Preciso contar uma coisa pra essas “mulherzinhas” inseguras, incompetentes, burras, ignorantes e neuróticas, que arrumam um otário que as aguente: “Estar com alguém não inclui a posse perpétua de suas almas, pensamentos e pintos”.


Gente! Que raio de mulher é essa que inferniza a vida dos namorados, maridos e afins, por que ele tem amigas mulheres? Que porra de mulher é essa que precisa conferir as chamadas do celular, as mensagens do computador, ter as senhas de acesso pra vida da criatura? O que mais ela espera desse cara? Que ele venda a alma pra ela, que ele feche todas as portas para quem ele era no passado? Que ele acabe com todas as amizades? Que ele vire um zumbi apaixonado?
A algum tempo atrás eu tive o desprazer de ter uma dessas neuróticas invadindo a minha página no facebook para me dizer que eu estava sendo inconveniente por comentar as postagens do seu “suposto” marido (o cara é apenas o pai da filha dela e nem junto moram) e que por sinal era meu amigo antes dela aparecer.
Era! Por que eu preferi excluí-lo. Me desculpem, mais um homem que participa desse jogo doentio entregando a senha de seu computador, não merece minha consideração. Afinal não existe torturador sem vítima!


Minha querida, seja MULHER, se garanta. Respeite quem você é; e acredite que você é mais do que um relacionamento e que por mais que você julgue controlá-lo, isso não existe. Ninguém consegue controlar os desejos da vida, seja os seus ou dos outros. Isso é fraqueza de caráter, falta de personalidade.
Se amem criaturas!!! Para que não precisem depender do amor do outro.
Ou eu vou ai e pego, fácil, fácil...


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

MULHERES HISTÓRICAS


Artemisia Gentileschi (1563-1651)


Madalena desmaiada, séc. XVII
Nasceu em Roma numa época em que a pintura era um mundo exclusivamente masculino; não por falta de talentos femininos, mas pela ausência de acesso ao estudo e ao métier da pintura, local reservado apenas aos homens. E apesar disso teve uma vida de independência rara para uma mulher daquela época.
Era filha de um pintor talentoso Orazio Gentileschi, e por conta disso, sofreu influência de grandes nomes da pintura barroca, especialmente Caravaggio. Depois de receber os primeiros ensinamentos do seu pai, pela impossibilidade de frequentar a Academia, foi entregue aos cuidados de um amigo da família, Agostino Tassi; que acabou por seduzi-la e estupra-la.
O estupro deu origem a um longo, humilhante e penoso processo judicial, a que Artemisia se viu exposta e humilhada publicamente. O tutor acabou sendo condenado a um exílio de Roma por um período de cinco anos. Mas a sentença durou apenas quatro meses, graças aos contatos importantes de Tassi.
As obras de Artemisia refletem seu desejo de vingança. Durante muito tempo sua obra foi injustamente esquecida e por vezes atribuída ao pai. Hoje o seu reconhecimento é universal e constata-se que a sua obra contém, em muitos casos, um ponto de vista único, feminino e até feminista, extremamente avançado para a sua época.

Susanna e os velhos, 1622 -  Coleção Pública 
Judith decapita Holofernes, 1611/12
Museo Nazionale di Capodimonte, Napoles, Itália

Danae, 1612 - Coleção Pública