Contos de fadas ou pesadelos?
A verdade por trás da fantasia da história da "Bela e a Fera"
https://www.facebook.com/vix.explore.brasil/videos/511589716342660/
A sacanagem, a libertinagem, a promiscuidade, enfim...é um tema pertinente a natureza humana...
PIETRO ARETINO
Nasceu na Itália em 1492 e faleceu em 1556. Escritor, poeta e dramaturgo; autor de "Diálogo das Prostitutas". Conhecido no seu tempo pelo nome de "secretário do mundo".
Viveu num estado de liberdade jamais conferido a outro homem de sua época. De forma ousada e pouco convencional para os padrões literários desse período, atacou nobres e clérigos, de tal maneira, que ficou conhecido na história pelo alcunha "Flagelo dos Príncipes".
Filho de sapateiro com uma prostituta, iniciou a aprendizagem dos mestres de pintor e de encadernador de livros. Este último ofício, ao colocá-lo em contacto com produtores literários, estimulou a sua própria produção de versos, que gradualmente se foram notabilizando pelo estilo incisivo, cínico e pouco moral.
Protegido e respeitado pelos nobres, escreveu:
Por incrível que possa parecer o Papa Leão X lhe garantia uma vida de rei. Chegou ao fim da vida, em 1556, com um tesouro acumulado que se estima ter ultrapassado o milhão de florins.
Eis alguns de seus sonetos:
Estamos falando do século XVI, de um período histórico controlado pela igreja e com uma lista de pecados gigantesca, então ler estes sonetos e apreciar as gravuras de Giulio Romano ( 1524) que consistem numa série que ilustram
várias posições sexuais é impressionante. As gravuras causaram tumulto na Roma papal e os "criminosos"
tiveram de fugir.
Foram destruídas onde quer que os
puritanos as encontrassem, apenas sobrevivendo cópias em madeira,
redescobertas em 1928.
A verdade por trás da fantasia da história da "Bela e a Fera"
https://www.facebook.com/vix.explore.brasil/videos/511589716342660/
A sacanagem, a libertinagem, a promiscuidade, enfim...é um tema pertinente a natureza humana...
PIETRO ARETINO
Nasceu na Itália em 1492 e faleceu em 1556. Escritor, poeta e dramaturgo; autor de "Diálogo das Prostitutas". Conhecido no seu tempo pelo nome de "secretário do mundo".
Viveu num estado de liberdade jamais conferido a outro homem de sua época. De forma ousada e pouco convencional para os padrões literários desse período, atacou nobres e clérigos, de tal maneira, que ficou conhecido na história pelo alcunha "Flagelo dos Príncipes".
Filho de sapateiro com uma prostituta, iniciou a aprendizagem dos mestres de pintor e de encadernador de livros. Este último ofício, ao colocá-lo em contacto com produtores literários, estimulou a sua própria produção de versos, que gradualmente se foram notabilizando pelo estilo incisivo, cínico e pouco moral.
Protegido e respeitado pelos nobres, escreveu:
- Cartas (1537-1557), o registro da vida cultural e política de sua época;
- Juízos (1534), analisa a instituição cortesã como um fenômeno de prostituição física e moral e como efeito típico de uma sociedade em crise.
Por incrível que possa parecer o Papa Leão X lhe garantia uma vida de rei. Chegou ao fim da vida, em 1556, com um tesouro acumulado que se estima ter ultrapassado o milhão de florins.
Eis alguns de seus sonetos:
Soneto 01
Mais que sonetos este livro aninha,
Mais que éclogas, capítulos, canções.
Nem líquidos cristais e nem florinhas.
Aqui, onde há caralhos sem bridões,
Que em cu ou cona lépidos dispõem-se
Como confeitos dentro da caixinha.
Gente aqui há que fode e que é fodida.
De conas e caralhos há caudal
E pelo cu muita alma já perdida.
Fode-se aqui com graça sem igual
Alhures nunca assaz reproduzida
Por toda a jerarquia putanal.
Enfim loucura tal
Que até dá nojo essa iguaria toda
E Deus perdoe a quem no cu não foda.
Soneto 02
Aqui toda relíquia se desfruta -
Caralho horrendo, cona
resplendente.
Aqui vereis fazer alegremente
O seu ofício muita bela puta.
Na frente, atrás, em valerosa
luta,
E a língua a ir de boca a boca, ardente
- Sucesso mais lendário certamente
Que notável prazer não tereis tido
De ver a cona ou o cu nessa apertura,
Em modos incomuns de ser fodido.
E como o vaso do odor se satura
Da pimenta ou rapé ali retido
(O mesmo que a espirrar nos apressura),
Cuidado haveis de ter,
A bordo da barquinha de foder,
Com esse odor que o sátiro
conjura.
Soneto 03
Para gozar Europa, em boi
mudou-se
Jove, pelo desejo compelido,
E em mais formas bestiais, posta no olvido
A sua divindade, transformou-se.
Marte perdeu também aquele doce
Repouso a um Deus somente consentido.
Por seu muito trepar foi bem punido,
Qual rato que na rede embaraçou-se.
Este que ora mirais, em contradita,
Podendo, sem perigo, a vida inteira
Trepar, a cu nem cona se habilita.
Pois isso, que é sem dúvida uma asneira
Inaudita, solene, verdadeira,
Nunca mais neste mundo se repita.
Insossa brincadeira!
Pois não sabes, meu puto, que é malsão
Fazer boceta e cu da própria mão?
Soneto 04
Este caralho é mais do que um
tesouro!
É o bem que pode me fazer feliz!
Este sim é que é bem de Imperatriz!
Vale esta gema mais que um poço de ouro!
Acode-me, caralho, que eu estouro!
Vê se encontras o fundo da matriz;
Um caralho pequeno se desdiz
Quando na cova quer guardar decoro.
Estás dizendo a verdade, ó mulher,
Quem caralho pequeno em cona enfia
Merece, de água fresca, um bom clister.
Esses devem foder cu, noite e dia.
Já quem o tem, como eu, brutal, feroz.
Somente na boceta se sacia.
Sim, é verdade, mas
O caralho nos dá tanta alegria
Que nossa gula o quer na frente e atrás.
Soneto 05
Põe-me um dedo no cu, velho pimpão,
Mete-lhe dentro o pau, mas sem afogo;
Levanta bem a perna, faz bom jogo,
Depois mexe, mas sem repetição.
Por minha fé, isto é melhor ração
Do que pão com alho e óleo junto ao fogo;
Se a cona te desgosta, muda logo.
Há homem que não seja um mau vilão?
Na cona hei de foder-te boa data
De vezes, pois em cona ou cu entrando,
O pau faz-me feliz e a ti beata.
Quem quer ser mestre é louco e é tolo quando
Por alheios prazeres malbarata
O tempo em que devia estar trepando.
Pois finda-te, esperando
Num palácio, que o tal morra, senhor
Cortesão, que eu sacio meu ardor.
Editora Cia da Letras 107 páginas |
2 comentários:
Lembro bem que quando eu tinha de 12 para 13 anos descobri no teto do guarda-roupa de casa um livreto com vários desenhos do Kama-Sutra!! Achei tudo lindo!!! Até então não sabia nada de sexo... E até hoje não sei se aquilo pertencia a mamãe ou a papai. Bjsssss. Lu.
Oi Lu, meu linda. Na verdade descobrir o sexo nas figuras do Kama-Sutra é incrível. Todas as ilustrações são fantásticas (mas impossíveis de sere repetidas. Bjs
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