sábado, 12 de janeiro de 2013

MULHERES SEXUAIS

Por conta de séculos e séculos de repressão, o sexo ainda é cercado de vários tabus.
O que a meu ver é uma contradição, já que todo mundo transa, transou ou transará; mas pouca gente fala sobre isso com naturalidade.
O sexo é uma necessidade básica, como comer. (leia em “Você sabia?” a concepção linda que os orientais tem sobre a pratica sexual).
Entre os vários tabus (ridículos) que cercam o sexo, há a Masturbação Feminina.


Quando crianças, todas as meninas escutam diversas recomendações sobre suas partes intimas: “Senta direito menina!”; “Fecha essas pernas!”; “Não coloca a mão ai!”; e por ai vai. A vagina é uma região misteriosa para a mulher até quase a puberdade; para tocá-la é preciso que ela tenha coragem de penetrar, “literalmente” no que não se vê.
Ao contrário disso o menino, tem seu órgão sexual presente, visível e “a mão”.
Ele se excita; o pênis cresce e começa a brincadeira; não há nenhum tipo de impedimento. É como se essa sexualidade externa do homem, lhe liberasse o acesso ao sexo. Portanto, a masturbação masculina é quase obrigatória, afinal o que fazer com um pinto duro inesperadamente?

Besteira!!!

Quando uma mulher (de qualquer idade) se permite divertir-se com sua vagina, ela descobre a si mesma. Descobre o que gosta, como gosta e quanto gosta e esse entendimento de si mesma favorece o sexo com o parceiro.
A mulher segura sobre o seu prazer, pode e deve, ajudar o parceiro a levá-la ao orgasmo.

Quem pede o que não conhece?


Diferente do homem (viva as diferenças), a mulher se excita sem que ninguém perceba; começa com a lubrificação da vagina, provocada pela exsudação de suas paredes, num processo semelhante à transpiração. Essa secreção vaginal serve para facilitar a penetração. Os grandes lábios se achatam e recuam, para expor o clitóris e os pequenos lábios. O clitóris aumenta e se projeta para frente, quase como uma ereção e com tantas terminações nervosas como o pênis.
Dá pra desperdiçar tudo isso? Não, né!


Então, eu aconselho, que você se experimente! Se toque! Que descubra o máximo do seu corpo!  E se você quiser ir além; permita que seu parceiro te masturbe. Ou deixe a vergonha de lado e coloque um terceiro componente nessa brincadeira...use um vibrador.
Sim, um vibrador! Ele pode se demonstrar um excelente amante. Você pode usá-lo sozinha ou ensinar seu parceiro a usá-lo em você.

Há muitos anos atrás li uma frase que até hoje me persegue e vou dividi-la com vocês, apesar de não lembrar quem a disse. “Nunca nenhum homem me amou como os amantes que eu inventei!”
Então vamos lá mulherada... sozinhas, com o parceiro, com o vibrador, ou com tudo junto... busquem seu prazer, experimentem, se divirtam...

E se quiser saber sobre o surgimento do brinquedo sexual mais usado no mundo, assista ao filme Histeria; uma comédia romântica de época baseada em fatos verídicos, na Londres de 1880, quando médicos desconheciam a existência de germes e engatinhavam sobre diagnósticos psiquiátricos, mas por falta de conhecimento, submetiam mulheres com sintomas de depressão à massagem na vulva para sanar problemas emocionais.



 E para mais detalhes sobre esses modelitos de vibradores acima:




Fonte: Guia Corpo a Corpo, São Paulo: Ed. Símbolo.


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