terça-feira, 8 de janeiro de 2013

MULHERES (E HOMENS) CONCEITOS

É inquestionável a evolução da humanidade em questões sociais, econômicas, antropológicas, cientificas e afins; se fizermos uma comparação “simplista” entre períodos históricos específicos. Mas mesmo frente a fatos concretos, há alguns conceitos enraizados no inconsciente coletivo que insistem em passar de geração em geração sem evoluir ou se modificar absolutamente nada.


Conceitos que eu considero estar tão infundido no dia a dia das pessoas que já fazem parte do DNA humano, como se fossem elementos genéticos...vou citar alguns.    
·         Toda loira é burra.
·         Homem que elogia outro homem é viado.
·         Rosa é a cor de menina.
·         Azul é a cor de menino.
·         Mulher que admite gostar de sexo é puta.
·         Quarentão que mora com os pais é um fracassado.
·         Mulher sozinha até os 30 anos encalhou.
·         Mulher sozinha depois dos 40 anos é solteirona
·         E aliás, ser “solteirona” é ser sozinha e triste.
·         Namoradeira é vadia.
·         Em contrapartida, o namorador é garanhão.
·         Muito tempo sem namorado, uma moça é lésbica.
·         Tatuagem é coisa de bandido.
·         Se for bonita é burra.
·         Se for musculoso é burro e broxa.
·         Mulher com muita atitude é sapatão.
·         Menino que brinca de boneca vai virar viado.
·         Intelectual é chato.
·         Quem trabalha em casa é vagabundo (a).
·         O gordo (a) é relaxado (a).
·         Rico não tem caráter.
·         Etc, etc, etc, etc, etc...
Esses conceitos são propagados continuamente sem que nem sequer nos demos conta disso, e assim ajudamos a reproduzir esses conceitos sem perceber o quanto todos eles são arcaicos, retrógrados e prejudiciais; sem nos preocuparmos com o tamanho do problema que se perpetua.
Todos eles podem parecer frases engraçadas, ditas por brincadeira; mas não são. São frases que carimbam as pessoas de maneira indelével; cruel e que nossa sociedade hipócrita aceita sem questionar.
Várias delas já me carimbaram e na verdade não fizeram diferença na minha vida, porque eu sempre soube quem era e todos os carimbos me soaram como piadas de pessoas com medo da minha falta de localização na sociedade...mas e aquelas pessoas que ainda estão em busca do seu eu interno? O quanto esses carimbos podem interferir numa busca livre? Libertem-se. Libertem seus filhos e filhas.
Pensem antes de julgar! 
Ou simplesmente pensem...

Nenhum comentário: