sábado, 23 de agosto de 2014

MULHERES REVOLTADAS

http://noticias.r7.com/sao-paulo/fotos/mulher-leva-cotovelada-no-rosto-de-dono-de-bar-e-e-internada-em-estado-grave-22082014#!/foto/1

Eu voltei de uma viagem maravilhosa e gostaria de postar apenas sobre isso, mas me deparei com uma imagem que me revoltou de tal maneira que abri mão de falar de minha alegria, para falar sobre NOSSA REVOLTA.
Que "puta que o pariu" foi a atitude daquele misógino "filho da puta" que agrediu a moça com uma cotovelada na cara?
E o que mais me revoltou...
Que diabo foi a atitude de todos os homens ao redor dele?
Porque se o agressor foi um cretino sem tamanho, a inércia dos outros ao redor não foi menos violenta. Todos ali compactuaram com o agressor. Tudo bem que uma violência não justifica outra, mas se eu estivesse ali e soubesse lutar, tinha lhe quebrado o braço (no mínimo)...
Aff...
Quando é que isso vai acabar?
Quando é que os homens vão parar de agir como se fossem os donos da razão, da verdade, dos limites, das regras, dessa merda toda?
E nem me venham com a porra da frase de que se fosse a mãe dele iria pensar melhor. A questão não é essa. Ele agrediu uma pessoa; agrediu uma mulher que é sim mais frágil que ele; agrediu uma pessoa desprevenida; agrediu porque não possuía argumentos, inteligência, discernimento... Nada. Agrediu porque é um ser patético que foi criado e acredita que o patriarcado ainda é viável.
Um sistema patriarcal que insiste nas guerras, nas diferenças, na violência, na discriminação, no machismo, em todo tipo de merda destrutiva e exclusiva.
Essa sociedade tem que mudar isso!
Tem que se revoltar e reagir a atitudes como essa!
Não é mais possível conviver com essa misoginia enrustida em homens que se dizem homens, mas são de fato outras coisas. Fracos, impotentes, vinculados absurdamente as suas ereções frágeis e inúteis para assegurar qualquer tipo de maturidade emocional. 
Aberrações; bestas em forma de gente, é assim que vejo essas criaturas que usam da força para se impor em relação ao mais frágil, sejam mulheres, crianças, idosos, segregados ou excluídos. 
REVOLTADA...


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