quinta-feira, 29 de maio de 2014

MULHERES SEXUAIS

 
 
Apesar de tantos compromissos, eu me dei o direito nos últimos meses de ler alguns livros eróticos. Por pura curiosidade e no fim das contas utilizei do meu pensamento de pesquisadora.
Durante anos eu achei que minha vida sexual era "satisfatória", sendo que satisfatória aqui signifique: boa, proveitosa, agitada, e não sei mais o que. O caso é que sempre que avaliamos qualquer coisa olhando por um só ângulo, corremos o risco de avaliarmos mal e incorretamente. Lendo esses livros fúteis, vazios, cheios de clichês, e não sei mais quais tipos de bobagem, eu percebi que há mais na atividade sexual do que minha vã sexualidade podia imaginar. E fiquei triste comigo mesma por não ter tido possibilidades de exercer meu direito humano de enlouquecer na cama, em parte por culpa dos meus "mansos" parceiros que também não deviam ter conhecimento ou necessidade de buscar um sexo depravado; o prazer na sua essência máxima, sem limites ou regras; o prazer de uma boa trepada, quase num mergulhar num abismo.
Exagerado? Talvez, e daí.
Mas como, graças a Deus nunca é tarde para enlouquecermos em qualquer situação, eu resolvi fazer uma lista com todas as variáveis que estes "livrecos" me abriram.
Começando por testar meus limites, minhas vergonhas e meus desejos.
E para iniciar minha viagem neste mundo de sensações mais fortes fui num sex shop fazer umas comprinhas...rsrs.
 
Eis algumas sugestões de leitura tipo "sessão da tarde"...
 


 
 

MULHERES QUE RETORNAM

Oi queridos amigas (os). Primeiramente me desculpem pela minha ausência, mas tive inúmeros problemas com o blogger e fiquei 3 meses sem conseguir acessar minha página. Espero que isso tenha se resolvido definitivamente.
Vamos lá falar de alguns fatos que se acumularam nesses meses forçados de silêncio...
  1. O avião da Malaysia Airlines transportando 239 pessoas perdeu contato com os controladores de tráfego aéreo, em rota de Kuala Lumpur para Pequim e até agora nada... verdadeiro "lost". 
  2. A crise na Criméia. Putin fez algumas ofensivas para tenta recuperá-la. A região fez parte da Rússia a partir de 1783 e nos primeiros anos da União Soviética era uma república autônoma dentro da federação. O líder soviético Nikita Khrushchev transferiu o território à Ucrânia em 1954. A crise acabou sem nm começar... graças aos diplomatas. 
  3. A crise da Petrobrás que envolve a compra, em 2006, de 50% de uma refinaria de Pasadena (EUA), agora sob suspeita de superfaturamento. Que até agora só gerou CPIs...
Manifestações, crises, ônibus queimados, Copa do Mundo, conflitos e muito mais...

O que me fez perceber que tudo esta tão acelerado que não somos mais capazes de lembrar dos acontecimentos de nossas próprias vidas...uma loucura. Mas vamos em frente que atrás vem gente...

Se não houver mais problemas técnicos, volto a postar com frequência.

Beijos.

domingo, 30 de março de 2014

MULHERES SEM NOÇÃO



Não se enganem!
Não acreditem que a responsabilidade pelo machismo é apenas dos homens!
Nós mulheres temos 50% de culpa pelo comportamento deles. Somos nós - MÃES - que os educam para a sociedade. Somos nós - MÃES - que acabamos repetindo padrões educacionais abomináveis. 
Como, ainda, repassarmos aos meninos que eles não devem chorar; que existe brinquedos de meninos e meninas;  que tarefas domésticas são para as meninas... isso não é educar.
ISSO É COMPACTUAR COM A MANUTENÇÃO DE PADRÕES SOCIAIS ARCAICOS E PRECONCEITUOSOS...
Já fiz várias críticas, aqui mesmo, sobre as mulheres que abusam da vulgaridade, daquelas que usam o corpo para se darem bem; mas nunca, em momento nenhum fiz essas criticas levando em conta a opinião masculina para nossa mudança de atitude. Minha discussão é das mulheres com as mulheres. Tentando com isso levantar outras possibilidades. Também trato aqui da sexualidade feminina e nosso direito ao orgasmo, ao sexo livre, a busca sem barreiras pelo prazer. E para mim, essa busca nos torna pessoas completas, melhores, conscientes de quem somos e do que queremos.
Mas ouvir uma mulher dizer que concorda com os 65% que acreditam que a culpa dos estupros realmente é culpa das roupas curtas que usamos é o FIM DO MUNDO...
É o mesmo que dizer que a culpa pelo assalto é do contribuinte que compra seu carro novo, ou atende seu celular de última geração. Que a culpa pelo assassinato é da vítima que estava andando sozinho ao sair da faculdade a noite... É transferir a responsabilidade masculina para nós mais uma vez. Fala sério!!!
Uma mulher como essa vai educar seu filho homem com esses conceitos ridículos de gênero. E manter os comportamentos monstruosos. A construção de uma sociedade saudável é responsabilidade de todos.
Essa evolução de pensamento esta ao alcance de todos. É uma questão de inteligência; de respeito; de maturidade e de uma espiritualidade evoluída.

sábado, 29 de março de 2014

MULHERES... estupradas





Não existe violência maior contra a mulher do que essa!
Uma agressão que atinge o corpo, a alma, a mente, o coração, a vida...
Uma situação que não condiz mais com a época, com a nossa evolução material, tecnológica, com toda informação disponível e com essa geração "pseudo moderna".
Nos últimos dias esse tema tem entrado nas discussões das redes sociais e surgiram dados alarmantes, aterrorizantes e inacreditáveis. Como por exemplo os dados de uma pesquisa do IPEA que revelou que 65% dos brasileiros alegam que as mulheres que usam roupas curtas curtem serem atacadas. E as notícias dos vários ataques sofridos pelas mulheres dentro dos trens do metrô de São Paulo. Só pra começar.
Isso tudo é assustador! E como futura historiadora, só o que me vem à cabeça são todos os inúmeros  fatos contra as mulheres escritos nos livros oficiais e não oficiais da história da humanidade.
  • A caça as bruxas, e suas fogueiras.
  • A castração física, emocional, espiritual.
  • A obrigatoriedade de casamentos por acordo.
  • Nosso obrigação pela manutenção de nossa virgindade.
  • O controle patriarcal absoluto.
  • A negação de todos os nossos direito sociais.

E tantas outras coisas, que não haveria página suficiente caso eu quisesse explicitar cada um desses elementos acima... Cada um com uma infinidade de subitens.
Mais o que realmente me entristece, é ouvir as vítimas se sentirem responsáveis pelos ataques. Como se a condição feminina tivesse um papel preponderante na reação masculina. 
ISSO É UM ABSURDO!
Nós temos o DIREITO de vestirmos o que desejarmos, de nos comportarmos como quisermos, de escolhermos nossos parceiros sexuais, de falarmos o que pensamos e convivermos dentro de todos os âmbitos sociais. E NENHUM homem pode nos julgar por isso. Esse direito é um direito de cidadania e não de gênero.
Em pleno século XXI essa discussão é patética. Escutei um psicólogo dizer na TV que os homens que tem esse comportamento são doentes. Tudo bem? Mas por que a sexualidade adoece só os homens? O estupro é uma violência das mais antigas e recorrentes e sempre inerente ao comportamento masculino. Então, mais uma vez eu pergunto: Por que as mulheres assustam tanto os homens que fazem com que eles nos agridam com uma violência tão destruidora como o estupro? Uma violência que fere nossa alma!
E só o que posso dizer as mulheres é que não se calem!
Denunciem!
Gritem!
Já conquistamos tanto, que não há espaço para desistir agora!



domingo, 23 de março de 2014

MULHERES E SUAS "TINTAS"




Amo tatuagem, sempre amei. E agora aos 46 anos decidi fazer uma grande, poderosa, com significado. E o maior significado é o interno.
Sempre fui uma pessoa livre, especialmente no que dizia respeito ao pensamento; e mesmo assim cedi inúmeras vezes ao Sistema. Esse Sistema que escrevo sempre com letra maiúscula por considerá-lo abrangente, onipresente e absurdamente castrador. Mas também não posso me isentar das minhas culpas. Um dos motivos pelos quais demorei tanto para fazer a tatuagem foi meu medo do permanente.
Optei desde cedo por não ter chefe, não trabalhar confinada, de não ser controlada pelos horários e consegui muito bem por bastante tempo; só que isso incluía o medo pelo compromisso, tanto emocional, quanto intelectual. E assim fui vivendo, MUITO BEM, OBRIGADO.
Graças a uma criação sensacional (já falei bastante disso aqui), evolui naturalmente para um estado de aceitação desse compromisso interno, inclusive comigo mesmo. Hoje estou pronta para me fixar.
A faculdade me trouxe isso aos poucos; dar aula com horários me trouxe isso; ter salário fixo também; e agora com o mestrado, com uma vida mais madura (mas não chata) eu consigo lidar com o permanente na minha vida.
A tatuagem precisa disso, dá nossa aceitação do permanente.
Essa "tinta" na minha pele reflete isso e significa essa EVOLUÇÃO. O significado do Lírio é Amor Eterno, quem o batizou assim foram os povos chineses, que o cultivam há mais de 3000 (três mil) anos. Na China, o Lírio, significa fartura e calor, é a flor associada à chegada ao Verão chinês. Ela esta em construção e talvez cresça até meu quadril... rsrs...

Não fiz a tatuagem com o intuito de ficar sexy , mas achei engraçado quando me deparei com a seguinte definição num blog: http://papodehomem.com.br/mulher-tatuada-e-um-tesao/

Mulher tatuada é um tesão. Não aquelas com uma fadinha, estrela, ou rabiscos básicos em locais manjados. Mas aquelas com o corpo coberto e o braço fechado, que carregam nas costas uma obra de arte feita de agulha, tinta e sangue.
A teoria
O processo de fazer uma tatuagem grande é muito interessante. São diversas horas de dor e sangramento. Dor suportável mas intensa. Não é coisa pra menininhas frescas e fracas.
Uma mulher com o braço todo tatuado aguentou pelo menos dez horas de agulhada em prol do seu visual. Amigo, se ela aguenta dez horas de dor por um desenho, imagina o que ela é capaz de fazer por outras coisas?

E o incrível...não sinto dor nenhuma, enquanto rola a tatoo eu fico batendo papo de boa. Melhor pra mim... rsrsrs


Meu tatuador e amigo:
Anderson Hipolito


quarta-feira, 19 de março de 2014

MULHERES SUMIDAS



Depois de tanto tempo longe, vim explicar.
Minha irmã ficou doente e minha pequena família ficou envolvida nos acontecimentos - médicos, pronto socorro, exames, internações, mais exames, mais consultas e muitos, muitos enganos.
Infelizmente é assim que é nossa "medicina".
Os problemas começaram a piorar desde agosto do ano passado, mas em janeiro a coisa desandou de vez...
Escutamos todo tipo de diagnóstico: pneumonia, gripe, alergia, problemas lombares, hérnia de disco, coluna, tuberculose, problema cardíaco e finalmente PSICOLÓGICO. 
Resumo da ópera, ela continua sentindo as dores e continua fazendo exames ás cegas.
Mas estou contando isso por que este último diagnóstico gerou fatos que me deixaram intrigada.
Minha irmã ficou envergonhada com a possibilidade de que de fato o problema fosse psicológico, como se isso fosse uma falha, um sinal de fraqueza e fiquei pensando o quanto ser fraca hoje em dia incomoda as mulheres.
Podemos ter um infarto, ter hérnia de disco, uma estafa, mas ter "apenas" um problema emocional é imperdoável.
Quando foi que isso aconteceu conosco?
Quando foi que ser frágil passou a ser uma vergonha?
Quando foi que incorporamos a dificuldade masculina em assumir nossas emoções?
Será que não conseguimos alcançar nossos objetivos sociais sem sacrificar quem somos? Será que não podemos abrir mão de algumas coisas em troca de outras, ao invés de vestirmos a capa da mulher maravilha?

Vou tentar não sumir por tanto tempo.



domingo, 5 de janeiro de 2014

MULHERES E O TEMPO


E cá estamos nós já no quinto dia do ano de 2014 e eu nem sequer consegui aparecer por aqui para desejar-lhes um Bom Natal e um Próspero Ano Novo com é de praxe.
E por conta disso fiquei pensando na velocidade do tempo.
O tempo...
O tempo é antes de tudo um conceito abstrato. O tempo para uma criança é diferente do tempo de um adulto, assim como o tempo para um inseto é diferente do tempo para um ser humano. Escutei essa semana, só não lembro onde, de que aquele que fatiou o tempo foi muito inteligente. Essa “pessoa” que criou o ano, os meses, as semanas, os dias e as horas conseguiu efetivamente “domesticar” as pessoas.
Mas se por um lado esse fatiamento, esse condicionamento ajudou a organizar a vida e nos trouxe para uma convivência social organizada, por outro lado nos tirou a espontaneidade, a naturalidade. Afastou-nos de nossa essência animal. Comemos ao meio dia, por causa do fatiamento das horas e não por que estamos com fome; damos presente as pessoas porque o fatiamento dos dias indica seu aniversário e não por que a amamos; comemoramos as datas por que o fatiamento dos meses foi comercializado e não porque acreditamos naquilo.
Ou seja, fomos realmente domesticados. Como se domestica um animal selvagem.
Um tigre numa jaula come, bebe, cruza, dorme, acorda, mas não vive sua essência.
Ele não vive, só existe.
O tempo, esse ditador invisível deveria existir para nos nortear e não para nos dominar. As pessoas estão tão presas a isso que até aos fins de semana elas se mantém agitadas, estressados, na correria. Pelo amor de Deus. Conheço gente que marca dia pra transar. Fala sério. Como é isso, você aperta o botão e fica com tesão?
BEM, FELIZ 2014 FORA DA DATA CERTA.
Aproveita essa “data marco” para começar a se respeitar. Coma quando tiver fome; durma quando sentir sono; transe quando estiver com tesão; comemore os amigos, a família, a vida todo dia, dê presente quando seu coração pedir e aproveite a preguiça de não fazer nada!
SEJA FELIZ DE VERDADE!