domingo, 29 de dezembro de 2013

MULHERES E O (?) PRÍNCIPE ENCANTADO


Como sempre acreditei que toda história possui mais de uma versão sobre a verdade, resolvi fazer novas considerações sobre a trilogia 50 tons de cinza, agora de forma mais crítica.
É claro que percebi de imediato que toda a trilogia era uma compilação descarada de outra trilogia, a Saga Crepúsculo, só que mais sexual. É claro que percebi que a base da história era uma repetição dos clássicos contos de fada. É claro que me dei conta dos arquétipos femininos e masculinos... E por que mesmo assim li os três livros?

Arquétipo é o primeiro modelo ou imagem de alguma coisa, antigas impressões sobre algo. É um conceito explorado em diversos campos de estudo, como a Filosofia, Psicologia e a Narratologia

Li porque gostei do romance sessão da tarde, descompromissado, que exige pouco da nossa mente e que de certa forma exterioriza nossa libido. O conceito milenar da princesa ingênua e do príncipe poderoso e viril, ou seja, o lugar comum, a zona de conforto, que exige pouco de nossa mente e serve apenas como distração. E para contextualizar, fui atrás (por pura curiosidade) de opiniões na internet favoráveis e desfavoráveis, de opiniões públicas e opiniões técnicas.
Quase a totalidade das opiniões públicas (blogueiros, leitores, críticos, etc) falam muito mal do livro, da autora e dos leitores, classificando o livro como no máximo uma fanfic muito mal escrita a partir da Saga Crepúsculo.

Fanfic é a abreviação do termo em inglês fan fiction, ou seja, "ficção criada por fãs".Trata-se de contos ou romances escritos por terceiros, não fazendo parte do enredo oficial dos animes, séries, mangás, livros, filmes ou história em quadrinhos a que faz referência, ou uma história inventada por eles a partir de outras já existentes. Os autores dessas Fics são chamados de Ficwriters

Até concordo!
Mas é importante ver opiniões técnicas, e para isso busquei algumas e trouxe duas especialistas:
·         Psicóloga e Sexóloga Arlete Gavranic (coordenadora do ISEXP: Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática),
·         Psiquiatra e Sexóloga Carmita Abdo (coordenadora do ProSex – Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas – SP)

As duas levantam, em ocasiões distintas, aspectos interessantes sobre o texto e os motivos de tantas pessoas estarem falando contra e a favor.  Primeiro as duas concordam que o texto é fraco, uma fanfic da tal saga infanto juvenil e que está cheia dos tais arquétipos. Mas ainda temos a questão do porque de tantas mulheres estarem fascinadas pela trilogia.
Gavranic diz que o livro está longe de retratar uma verdadeira relação sado masoquista, mas de alguma forma ativa a sexualidade das mulheres, fazendo-as rever sua sensualidade através da leitura dos textos. Ela ainda levanta o fato de que o que deve ser levado a questionarmos é que a mulher talvez esteja sentindo falta de ser seduzida, desejada e cortejada; e ai voltamos ao BENDITO príncipe encantado. Esse carma que parece grudado nas mulheres feito praga.
Já Carmita Abdo levanta a nova tendência social à nossa curiosidade pela intimidade alheia e que está bem clara nas descrições sexuais do livro, o que faria das leitoras voyeur.

Voyeurismo é uma prática que consiste num indivíduo conseguir obter prazer sexual através da observação da pratica sexual de outras pessoas.

O que ambas também concordam é que as mulheres que ficaram EXTREMAMENTE fascinadas com a trilogia devem analisar o quanto suas vidas sexuais estão vazias, necessitando de uma renovação.
Mas entre várias opiniões, uma me chamou a atenção. Foi o texto criado pelo site Biz Revolution, falando positivamente do livro (fato raro) intitulado “Porque as mulheres amam Christian Grey? Descubra”
O texto começa com a seguinte frase: 50 Tons de Cinza é o conto de fadas do Século 21. E cá estamos mais uma vez diante do BENDITO príncipe encantado.
Bem, o texto vai explanando sobre o livro e por fim ele afirma que os homens deveriam lê-lo pelo simples fato de com isso aprenderem alguma coisa em relação ao desejo feminino. E esse conselho também é dado pela psicóloga Arlete Gravanic.
O texto do tal site, inúmera 5 itens que aqui eu sintetizo:

1. Toda mulher quer se sentir sexy e maravilhosa. (no livro, os elogios e o desejo do herói falam disso o tempo todo)

2.  Sim, TODO MUNDO tem no mínimo dois empregos, aquele que traz o dinheiro para casa, e aquele que traz o amor para dentro do seu lar. (aqui fala-se das expectativas da mulher em relação ao seu homem, que não diz respeito apenas a subsistência)

3.  Ouvir mesmo, elogiar mesmo, dar a entender que qualquer pequeno gesto da mulher é a coisa mais maravilhosa do mundo. (sugere-se que o homem deve ter atenção)

4.  O papel do cara é empurrar a mulher para frente. (óbvio para ambos)

5. O ponto aqui é que ninguém precisa ser perfeito, mas todo mundo precisa se importar um pouco mais, ou muito mais, com aqueles que estão próximos da gente para que possamos pedir o mesmo em retorno.

Por fim, tudo se trata apenas de buscas, e cada um deve trilhar suas buscar e ignorar os preconceitos.
Mas cuidado com a busca pelo BENDITO príncipe encantado, já que não somos a cretina da princesa.


http://www.youtube.com/watch?v=aT46iGTs6RU

http://www.youtube.com/watch?v=j3vqrx5SEoY

http://www.cinquentatonsdecinzabr.com/2012/11/porque-as-mulheres-amam-christian-grey.html#ixzz2osbBqOGT

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

MULHERES...E MINHA DEUSA...


Uma dádiva fazer 46 anos com saúde, corpo e energia de 20 anos.
Quando era mais jovem e assistia a entrevista das mulheres alegando que eram assim por conta da felicidade interna, eu desdenhava...
"Besteira, isso ai é plástica, esteticista, dinheiro".
Hoje eu sei que não é besteira não. Claro que os recursos estéticos ajudam o corpo, mas o que faz REALMENTE A DIFERENÇA é a forma como você trata a si mesma, como você se vê.
E eu realmente gosto de mim, me respeito, me cuido e me trato.
Como direitinho, faço exercícios (não tanto quanto gostaria), não bebo, não fumo, durma o necessário, convivo com pessoas que amo, dou muitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa risada, NUNCA acordo de mau humor, não engulo sapo (de jeito nenhum), me dou prazeres (carnais e espirituais) e procuro (na medida que o Sistema permite) fazer exatamente o que eu quero.
Então se alguém quer uma receita, o máximo que posso dizer é:
Se abrace...
Se abrace com os dois braços, um abraço apertado, forte, acolhedor.
Se respeite...
Seus limites, seu espaço, seus desejos, seus medos e suas certezas.
Se permita...
Arriscar, testar, fugir, ficar, aceitar, negar, resistir, se entregar, sonhar, conquistar...
Se assuma...
Assuma sua deusa interna sem medo, sem restrições e cultive seu amor próprio com fervor (independente do seu peso, sua altura, sua cor, sua condição social, seu nível intelectual e qualquer impedimento patético)
SE AME...





domingo, 15 de dezembro de 2013

MULHERES E SUAS DEUSAS INTERNAS

TRILOGIA 50 TONS
·         50 tons de cinza
·         50 tons mais escuros
·         50 tons de liberdade
De Erika Leonard James
Publicado em 2011 teve quarenta milhões de cópias vendidas em trinta e sete países. Foi publicado em quarenta e sete línguas e só no Brasil vendeu trinta milhões de cópias em dez semanas.




Acabei de ler os 3 livros e confesso que os devorei em 4 dias, sendo que o primeiro comecei a lê-lo as 16 hs e terminei-o as 3 hs da manhã sem parar.
Diante disso me deparei com mais uma incoerência do “Sistema”... Diante do alcance da trilogia, isso nos leva  a questão de que ele atingiu seu objetivo em cheio – agradar as (os) leitoras (es) e por outro lado enfureceu as feministas que acusaram-no de ser uma apologia a violência, a submissão feminina e todo tipo de retrocesso das nossas conquistas.
Bem... O que vejo é mais uma vez a hipocrisia sobre o sexo.
Fazer sexo anal entre quatro paredes tudo bem, mas publicar num livro que as mulheres gostam, nem pensar!
“Todos” focaram em elementos específicos do texto como o sadomasoquismo, as surras, os brinquedos sexuais e esqueceram-se do contexto geral. A história fala de um homem dominador que muda suas convicções pelo amor de uma mulher que deseja.
E daí eu pergunto: Quem submete quem?
Os três livros são versões picantes dos “clássicos”  livrinhos de bolso Bianca, Sabrina e coisa e tal.
O que deixou mulheres, imprensa, psicólogos e ativistas putas da vida foi terem seus desejos expostos. Por que aqui entre nós, tirando as surras, que mulher não gostaria de ter seu homem enlouquecido de desejo por ela?
Na minha opinião (MINHA), Christian Grey é o objeto de consumo de quase todas as leitoras agora. E isso não tira o direito as nossas conquistas.
Observei com certo prazer a grande quantidade de vezes que a autora colocou nos pensamentos da heroína – Anastácia Steel – seu diálogo com sua deusa interior; que nada mais era do que sua entidade feminina, sua fêmea interna, instintiva, poderosa. Aquela em nós sem reservas, sem pudores ou falsos moralismos. E que maravilha quando encontramos um homem capaz de despertar essa deusa em nós.
Temos que se lembrar de um tempo (não tão distante) onde os homens procuravam as prostitutas para realizarem as fantasias sexuais que não se permitiam com suas esposas. As castas mães de seus rebentos.
Hoje isso não é mais possível, a mulher que dirige seu carro, que paga suas próprias contas, que comandam suas empresas são capazes sim de abrir as pernas para um cara gentil que lhe abra a porta do carro, ou que puxa a cadeira para ela sentar. ISSO NÃO É UMA CONTRADIÇÃO.
Uma coisa é a igualdade social, econômica, política e todos os direitos adquiridos; outra é a nossa essência feminina primordial. E essas coisas não deveriam estar em conflito, e é desse sexo que trata o livro.

O filme será lançado em 2015 e a pedido das leitoras a expectativa é que sejam incluídas as cenas de sexo EXATAMENTE como estão no livro.

Assim espero...


Jamie Dornan o ator escolhido para ser Christian Grey

domingo, 24 de novembro de 2013

MULHERES SINCERAS



CAMPANHA: “NÃO VAMOS MAIS FINGIR O ORGASMO, ELES MERECEM A VERDADE”!

Existem alguns conceitos quanto a esse fato milenar – mulheres que fingem o orgasmo –, e com certeza ele mudou no decorrer dos séculos. Motivos políticos/econômicos para a manutenção dos casamentos reais nos séculos XV, XVI, XVII... Motivos religiosos onde o sexo era apenas aceitável para procriação, sendo irrelevante o prazer... Motivos sociais para a manutenção do controle patriarcal e a base do machismo.
Isso só para começar... Mas e hoje?
Como explicar isso na atualidade, com a mulher moderna, independente; com a liberação sexual, o uso acessível da pílula anticoncepcional e da camisinha?
Para justificar essa atitude, a sociedade moderna criou um conceito mais romântico. A mulher fingi por amor, fingi pelo seu instinto natural, para poupar o homem ou porque é de sua natureza maternal de proteção.
...
Faça-me o favor!
...
A mulher fingi para garantir uma próxima transa, só isso!
Porque se eventualmente o cara foi uma droga na primeira vez, ele pode ser melhor da segunda vez. Sacou!
Quando a mulher foi para cama com esse fulano é porque tinha rolado uma química forte, então ela custa a acreditar que o cara que ela achou uma delícia faça um sexo tão mais ou menos. Fingir portanto, parece lógico para que ela o mantenha interessado o suficiente para que ela possa ter a chance de descobrir se ele é de fato um porcaria na cama.
No caso dos casamentos ou relacionamentos contínuos, o motivo é quase o mesmo, com o diferencial de que ela sabe que ele não é aquela porcaria o tempo todo; porque se for, a idiota é ela.
Por isso a campanha! Já esta mais do que na hora deles saberem a verdade sobre suas performances na hora do ocorrido. Levantar o ego deles é manter uma situação ridícula de comando masculina sobre A NOSSA SEXUALIDADE.
Se mesmo com uma mulher moderna que indica o caminho do seu prazer, dizendo claramente o que gosta e como gosta, eles não conseguem, então merecem a verdade, não é mesmo?
Quando a relação é eventual e a mulher fingi é para garantir o segundo encontro e se ele não liga (talvez por ter certeza de que foi péssimo), fica a raiva por ele não ter sabido por ela que o fato dele não aparecer é quase um alívio.
Por tudo isso, vamos a verdade!
Quando o sexo for fraquinho, quando a pegada for frouxa, quando o orgasmo não chegar nem com reza brava... deixe isso claro para o  garanhão. Deixe seu lado maternal aflorar para dizer delicadamente e amorosamente:
− Meu amor, não rolou!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

MULHERES (E HOMENS) E AS FOFOCAS


Existem níveis de fofoca e com certeza cada ser humano (homem ou mulher) se encaixa em um deles.
·         Fofoca casual.
·         Fofoca intencional inocente.
·         Fofoca intencional proposital.
·         Fofoca patológica.
·         Fofoca destruidora.

Fofoca casual é aquela onde durante um bate papo você cita um acontecimento que houve com alguém ou usa esse fato como exemplo para alguma coisa que aconteceu com você.
Fofoca intencional inocente é quando você fala do outro diretamente para alguém interessado para lhe relatar um fato ou para alertá-la de algo.
Fofoca intencional proposital é quando você fala de uma terceira pessoa com uma intenção específica, como por exemplo, deixar claro que sabe exatamente o que esta acontecendo a sua volta.
Fofoca patológica é quando se fala de todo mundo para todo mundo sem critério ou sentido, apenas por uma necessidade mórbida de fofocar sobre a vida alheia. E se te pedirem segredo, danou-se, porque o segredo já era.
Fofoca destruidora é a pior. Aqui a pessoa conta coisas que ouviu a sua maneira para que através do seu relato o outro tenha problemas. Tem prazer em espalhar maledicências, de falar mal do outro. E nunca suas fofocas são meramente relato de fatos ocorridos.

É claro que não sou especialista neste assunto, só estou descrevendo com minhas palavras o que observo na atitude das pessoas ao meu redor. E possivelmente existem outra dezena de tipos de fofoqueiros por ai afora. Mas uma coisa é verdade: o fofoqueiro passa seu tempo falando da vida alheia por que não tem o que dizer da sua própria vida.
Neste sentido, TODOS NÓS somos fofoqueiros em algum nível e isso em si não é um problema. O problema e identificar onde o seu prazer em fazer fofoca se encaixa, por que uma coisa eu digo (e já presenciei), aquele que se encaixa na "patológica" e na "destruidora" um dia sofrerá com o inverso, ou seja, HOJE VOCÊ FALA DE ALGUÉM, AMANHÃ ALGUÉM FALA DE VOCÊ.



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

MULHERES QUE GOSTAM DE HOMENS


Omar Borkan
(Deus árabe)

Com todo respeito quero contar e compartilhar uma experiência...
Por sorte e felicidade meu rol de amigos é complexo e para minha alegria entre eles encontra-se um pequeno grupo de mulçumanos.
São pessoas festivas, amáveis, que ao te aceitarem na sua comunidade te recebem de braços abertos. Eles costumam se reunir nas mesquitas ou em clubes para confraternizar, dançar, comer e por várias vezes compareci a esses eventos. Em geral há músicos que tocam ao vivo e cantam as canções em árabe e as pessoas dançam... Mas há uma dança em especial – o Dabke – sobre quero contar.
É uma dança folclórica que apesar de ser originalmente masculina, pode ser vista sendo dançada por toda a família. Dançada em grupo, com as pessoas de mãos dadas formando uma roda ou uma meia-lua. Não há movimentos de braços e ou de quadril. A movimentação se restringe aos pés, que realizam uma variedade de batidas e passos no chão. A música é alegre, e quase sempre acompanhada de derbak e da flauta Mijwiz.
Comumente vê-se este tipo de celebração no Brasil por ocasião de encontros de árabes em bares, restaurantes ou festas. Por ser uma dança de fácil execução, é possível aprendê-la durante uma festa.
Mas muito mais do que isso, a dança é uma emanação da mais pura testosterona; onde homens másculos, viris, dançam de maneira vibrante, sexual, sensual, forte... para mim é quase uma dança primitiva, no sentido instintivo.
Em uma dessas festas, como em várias outras, em determinado momento todos começaram a formar a roda para dançar o Dabke e os homens ficaram no ínicio para puxá-la. Talvez fosse eu, ou  talvez fossem eles mas o grupo de homens emanou tanto sensualidade e de maneira tão espontânea e natural que a excitação foi inevitável.
Através da visão, da audição, do tato (já que seu corpo vibra com o ritmo) é como se seu sentido de feminino se intensificasse diante do grande erotismo dos movimentos masculinos.
É isso que eu chamo de sexualidade primitiva; nós podemos tentar controlar de todas as formas, mas ela está lá, latente em nosso ser. 
A dança, em si, tem esse sentido?... Não!... Eu a senti assim!


DELÍCIAAAAAAAAAAAAAA
 



Vejam esse vídeo para conhecer a dança em questão:


domingo, 10 de novembro de 2013

MULHERES QUE GOSTAM DE HOMENS


Como já ficou claro, eu gosto de homem. Não de todos é claro, mas de um tipo específico... Mas daí já é gosto pessoal. De maneira geral falo da espécie masculina...
Falo da virilidade, da masculinidade, da “testosterona”...
Primordialmente as espécies se acasalavam por instinto, e a fêmea escolhia o macho levando em conta a tal teoria do mais forte, do mais apto, daquele que poderia gerar filhos mais resistentes e fortes; mas a evolução tirou isso de nós. Trocamos o instinto pelo afeto. Até ai tudo bem, se isso não tivesse nos tirado o prazer!
Quem ainda prefere TROCAR sexo por amor tem todo o direito! Mas vamos combinar que são coisas distintas.
Sexo é sexo. E amor é amor. Ou se quisermos ser irônicos: sexo ainda é sexo, mas amor nem sempre é amor.
O tesão antecede o afeto; você não casa ou vai pra cama só por amor, mesmo que pense que sim. Seu instinto adormecido, amortecido, ainda esta ai dizendo que você quer aquele cara sexualmente.
Se perdemos a força dos nossos instintos – tato, olfato, audição, paladar – na hora do sexo (deixei a visão fora porque me parece que foi o único que sobreviveu á evolução), isso se deu graças a muitos fatores sociais, religiosos e até econômicos.
Para a manutenção da família foi jogado sobre nós, mulheres, DEVERES matrimoniais que excluiu completamente nossos DIREITOS a sexualidade.
Quanto aos sentidos: além de podermos ver; podemos sentir o gosto do suor do outro; sentir a textura da pele com ou sem pelos; ouvir a pulsação; a respiração; sentir o cheiro do tesão fluindo dos poros. Desejar com todos os sentidos.
Particularmente prefiro os morenos, altos (pelo menos mais altos do que eu) com pelos no peito – ADORO –, com aquele sorriso safado de quem esta te convidando para alguma sacanagem sem dizer uma única palavra.

Como Josh Holloway por exemplo