quarta-feira, 24 de setembro de 2014

MULHERES SEXUAIS



Nunca uso nomes aqui, mas vou citar uma nova amiga.
Obviamente durante um papo sobre homens, pintos e sexo...
Simmmmm!
Nós mulheres falamos sobre isso. Sobre como ELES são, como não são e como nós gostaríamos que ELES fossem. Também gostamos de olhar homens lindos e pensar todo tipo de sacanagens; também falamos sobre posições sexuais  que preferimos e das que não gostamos. Também nos divertirmos em falar todo tipo de obscenidade; mas voltando ao assunto...
Durante um papo sobre homens, pintos e sexo, essa nova amiga fez uma analogia sobre a resposta dos gêneros ao sexo, que eu adorei e que achei precisa.
"Os homens são como micro ondas e as mulheres são como forno a lenha!"
Geralmente, os homens não precisam de estímulos anteriores para o sexo, basta na hora do sexo ver a mulher nua, ou se esfregar nela, ou partir direto para o ato - a ereção acontece e pronto, temos o tipo micro ondas, ligou, funcionou. Já as mulheres precisam de um estímulo maior para chegar a lubrificação, ao desejo, a excitação, ou seja, como o forno a lenha a mulher precisa de tempo para chegar ao ponto certo, não dá pra tirar a roupa, dar uma esfregadinha e sair transando.  É preciso cortar a lenha, carregá-la até o forno, arrumar tudo do jeito certo, botar fogo, esperar formar a brasa, e só depois mandar ver e além disso quando acesa pode demorar muito apagar. Complicado?
Pro homem certo não!
O homem que compreende o tempo feminino, que dá valor a um bom sexo, que gosta de provar a mulher do jeito certo e isso não tem nada a ver com a idade, mas com a maturidade sexual.
Por que estou dizendo isso?
Por que geralmente os homens mais velhos ainda não se tocaram que não somos um depósito de espermas. (Veja bem, não estou generalizando). 
Mais é óbvio que existe, um problema na dinâmica deste processo que diz respeito a idade. 
As "meninas" acendem mais rápido (ainda usando a analogia da minha amiga), por que elas tem mais ânsia, mais fogo; enquanto as mulheres maduras pedem mais calma, mais atenção, mais quando acendem é para queimar por horas e horas. Já os "meninos" também respondem mais rápido, também tem mais fogo, mais tem a seu favor a capacidade biológica de conseguir várias ereções numa única noite; enquanto o homem maduro possui mais experiência e habilidade, que deveria compensar a única ereção da transa. 
Nessa linha de raciocínio (que não é exclusivamente minha) o ideal nas relações sexuais seria homens mais velhos com mulheres mais novas - por que a experiência dele vai aplacar o fogo dela; e os homens mais jovens com as mulheres mais velhas - por que como as mulheres mais velhas demoram mais para se aquecer, eles dão conta disso com o pequeno intervalo entre uma ereção e outra.
Isso é fato, vejamos dados de uma pesquisa:
Logo depois de ejacular, o homem perde a ereção e precisa de um tempo de recuperação, o chamado período refratário. Quanto mais velho, maior esse intervalo e menor o ângulo de inclinação do pênis durante a ereção. Fatores como o hábito de fumar ou uma vida sedentária também influenciam neste aspecto. Já os homens saudáveis que estejam num alto grau de excitação e tenham bastante intimidade com a parceira podem responder mais rápido.
(Fonte: Guia dos Curiosos - Sexo, de Marcelo Duarte e Jairo Bouer)
 
Tempo médio e ângulo de nova ereção variam com a idade
IDADE - Até 25 anos
NOVA EREÇÃO EM... - 10 a 15 minutos

IDADE - Entre 25 e 40 anos
NOVA EREÇÃO EM... - 30 minutos

IDADE - Entre 40 e 60 anos
NOVA EREÇÃO EM... - 2 a 6 horas

IDADE - Acima de 60 anos
NOVA EREÇÃO EM... - 24 horas

Isso já bastaria para nos fazer pensar no por que os encontros sexuais nem sempre são satisfatórios. Sem contar nos pensamentos muito impróprios sobre encontrar um gostosão de uns 28 anos que começaram a se formar na minha mente.


domingo, 21 de setembro de 2014

MULHERES E SUAS "NÃO ESCOLHAS"...


A ilusão social é cheia de armadilhas que caímos o tempo todo sem nem nos darmos conta.
Pensamos que estamos fazendo nossas escolhas dentro do princípio do "livre arbítrio", mas a verdade é que somos induzidos a escolher o que esperam que escolhamos. 
Por isso mesmo "tento" levantar questões aqui que pelo menos nos incite a uma reflexão. 
Geralmente sou extremamente mordaz, irônica e crítica; mas preciso concordar que grande parte da nossa sociedade esta feliz com a forma pela qual escolheram viver na sociedade. Portanto, casar, ter filhos, estudar, prosperar e toda sorte de metas sociais fazem parte dessa mescla de coisas que faz sentido para essa convivência. É assim aqui, em Roma, em Pequim, em Moscou... Mas minha eterna pergunta é sempre a mesma.
A escolha é sua ou é da sociedade que te cerca?
Você esta cumprindo um papel ou esta sendo feliz?
A mulher passou a acreditar que alcançou alguns tipos de direitos nestas últimas décadas, mas o que vejo me parece muito igual ao que se via a tempos atrás.
Mulheres com seus corpos expostos, sendo vendidas como mercadoria; sonhando com o príncipe encantado (que agora vem travestido de Christian Grey); atuando no mercado de trabalho, com até tripla jornada (mas ainda ganhando metade do salário); buscando uma imagem projetada pelos meios de comunicação que não condiz com a mulher real (com celulite, rugas, flacidez).
Se isso não é um tipo de escravidão social não sei o que é.
A aparência física, a maternidade, o estado civil, a profissão, não deve ser um imposição social, mas uma escolha interna independente, que no fim das contas nos traga a certeza da plenitude. E é essencial que as mulheres comecem a aceitar que as "não escolhas" também constroem essa plenitude sem com isso sermos menos ou mais.
Apenas mulheres distintas, com distintas escolhas.
E estar consciente disso inclui respeitar as "não escolhas" das nossas iguais - outras mulheres, que preferiram não serem mães, não serem esposas, não serem siliconadas, não serem obedientes, não serem certinhas, ou seja, simplesmente não serem essas coisas para justamente poderem ser outras coisas.
A vida é um aprendizado, mas é importante abrir o livro pra lê-lo.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

MULHERES INSPIRADAS




É doloroso mas precisamos aceitar que TUDO tem começo meio e fim. A vida inclusive.

Uma viagem de férias termina...
As bocas se separam depois do beijo...
O corpo adormece depois do orgasmo...
O sonho acaba quando acordamos...
O relacionamento termina quando o amor desiste...
As rugas aparecem quando o corpo amadurece...
O riso cala quando as lágrimas surgem...
E a dor cessa quando a alegria toma conta...

São etapas da vida, nenhuma melhor ou pior do que a outra, mas todas necessárias para que possamos entender o processo.
Então perder alguma coisa, uma pessoa, apenas significa que passamos para outra fase.

Agora se a viagem durar.
Se as bocas não se separarem.
Se o corpo se manter acordado com orgasmo...
Se o sonho se mantiver vivo.
Se o amor não desistir.
Se as rugas enfeitarem seu rosto.
Se o riso e as lágrimas conviverem.
E se a dor durar apenas seu tempo.
E se nada tiver mais peso do que o necessário é porque tudo estará no caminho certo.
O caminho da evolução!

Obs.: Acabei de postar isso na minha página e achei que tinha compartilhar com vocês do blog.

sábado, 23 de agosto de 2014

MULHERES REVOLTADAS

http://noticias.r7.com/sao-paulo/fotos/mulher-leva-cotovelada-no-rosto-de-dono-de-bar-e-e-internada-em-estado-grave-22082014#!/foto/1

Eu voltei de uma viagem maravilhosa e gostaria de postar apenas sobre isso, mas me deparei com uma imagem que me revoltou de tal maneira que abri mão de falar de minha alegria, para falar sobre NOSSA REVOLTA.
Que "puta que o pariu" foi a atitude daquele misógino "filho da puta" que agrediu a moça com uma cotovelada na cara?
E o que mais me revoltou...
Que diabo foi a atitude de todos os homens ao redor dele?
Porque se o agressor foi um cretino sem tamanho, a inércia dos outros ao redor não foi menos violenta. Todos ali compactuaram com o agressor. Tudo bem que uma violência não justifica outra, mas se eu estivesse ali e soubesse lutar, tinha lhe quebrado o braço (no mínimo)...
Aff...
Quando é que isso vai acabar?
Quando é que os homens vão parar de agir como se fossem os donos da razão, da verdade, dos limites, das regras, dessa merda toda?
E nem me venham com a porra da frase de que se fosse a mãe dele iria pensar melhor. A questão não é essa. Ele agrediu uma pessoa; agrediu uma mulher que é sim mais frágil que ele; agrediu uma pessoa desprevenida; agrediu porque não possuía argumentos, inteligência, discernimento... Nada. Agrediu porque é um ser patético que foi criado e acredita que o patriarcado ainda é viável.
Um sistema patriarcal que insiste nas guerras, nas diferenças, na violência, na discriminação, no machismo, em todo tipo de merda destrutiva e exclusiva.
Essa sociedade tem que mudar isso!
Tem que se revoltar e reagir a atitudes como essa!
Não é mais possível conviver com essa misoginia enrustida em homens que se dizem homens, mas são de fato outras coisas. Fracos, impotentes, vinculados absurdamente as suas ereções frágeis e inúteis para assegurar qualquer tipo de maturidade emocional. 
Aberrações; bestas em forma de gente, é assim que vejo essas criaturas que usam da força para se impor em relação ao mais frágil, sejam mulheres, crianças, idosos, segregados ou excluídos. 
REVOLTADA...


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

BRUXAS... (mulheres)



Algumas coisas na vida são vivenciadas num estado de magia absoluta.
O amor, a saudade, a paixão, a felicidade, a alegria, enfim, sentimentos que nascem a partir de algum evento (ou não) e que cresce na gente e toma conta da nossa alma de fora pra dentro.
Mas existe em mim (e talvez em outras pessoas) uma sensação que parte de dentro para fora e que me toma em alguns momentos aleatórios e me dão uma sensação de plenitude tão grande que nem sei muito bem como descrevê-la. "Ela" se parece com aquele minuto antes de um mergulho numa piscina em um dia quente de verão; ou na primeira vez em que dirigimos nosso carro com carteira nova; ou ainda na plenitude depois do primeiro orgasmo... Essa sensação se espalha pelo meu corpo e me deixa tão feliz, tão plena que sempre choro, onde quer que eu esteja e só o que faço é agradecer.
A partir do momento em que passei a perceber esse instante sublime, me imbui da certeza de que esta brisa suave que atravessa minha alma é a aproximação do meu anjo, do meu protetor, do Espírito Santo, de um Deus, de um criador... Seja lá como vocês queiram denominar...
Eu agradeço pela oportunidade de vivenciar as coisas que estou vivenciando e ter a capacidade de perceber esse presença divina no meu entorno; agradeço a chance de poder agradecer e ter consciência de ver as bençãos que recebo e acima de tudo SOU FELIZ por "estar" Edileine, de ser essa pessoa que possui a capacidade mágica de ser inflamada por essa brisa divina que por um milésimo de segundo me aproxima da essência de minha alma.

OBRIGADO...

quinta-feira, 31 de julho de 2014

MULHERES FELIZES


Há alguns anos atrás uma amiga da minha irmã me perguntou, com as sobrancelhas franzidas, como eu podia me sentir feliz morando com minha mãe, sem ter meu carro, sem ter feito grandes viagens e sem ter um trabalho.
Não me ofendi na época, e não me ofendo agora ao lembrar.
Acima de tudo por que ela não me conhecia. Não a minha alma.
Na época morava sim com minha família, não tinha carro, tinha feito minhas viagens (nem grandes, nem pequenas), era freelancer e era feliz.
Hoje continuo morando com minha família (minha base, minhas amigas e temos uma relação ótima), continuo sem carro (detesto dirigir, ter que me preocupar com vagas para estacionar, com seguro, gasolina - prefiro táxi, ele que se preocupe com isso), continuo com minhas viagens e hoje sou professora de artes e sou feliz.
Não vou aqui falar mal dessa pessoa, não é o caso. O que quero é questionar a nossa relação com essa sensação que é se sentir feliz.
Felicidade não é uma coisa. É uma emoção, uma sensação, um estado de espírito e justamente por isso, ela não é mensurável, num possui um parâmetro de calculo. E é individual. A felicidade é uma busca, que as vezes da trabalho. Desde que "ela" me fez esse comentário triste (para ela) eu graduei, entrei no mestrado, fiz pelo menos umas três viagens pelo Brasil, fiz grandes amigos novos, amei os amigos antigos, beijei na boca, me diverti, comi, ri, dancei, e acima de tudo fui feliz com cada uma dessas coisas. Por que não basta ter ou fazer, é preciso vivenciar.
Mas de tudo isso, o melhor é que daqui a pouco vou realizar um grande sonho - ir pra Itália. Um sonho de uma vida.
Poderia ter ido antes? Não!
Uma das maneiras de encontrar a felicidade é entender que cada coisa tem um tempo pra acontecer. Um tempo feito unicamente pra você e pra mais ninguém. Se você respeitar esse tempo, entender a perfeição com que as coisas acontecem na sua vida, você vai ser capaz de ser feliz com qualquer coisa.


terça-feira, 29 de julho de 2014

MULHERES MENOPAUSADAS


Existe uma tendência dos meios de comunicação em generalizar as conclusões, talvez por que isso facilita a assimilação dos conteúdos. Então alegar que as mulheres na menopausa tendem a ter sua libido diminuída, com uma secura vaginal que dificulta as relações sexuais e não sei mais qual distanciamento das atividades envolvendo sexo, é quase o mesmo que afirmar isso como factível.
Bem, mais uma vez sou exceção a regra...
Estou no processo de menopausa. Um processo porque ainda estou transitando entre períodos longos sem menstruação e um mês tendo. É bom que se diga que sempre detestei menstruar... Detestei mesmo! E por longo período adotei o procedimento de suspendê-la para meu total conforto. O corpo é meu, portanto eu decido sobre ele.
Mas o fato é que estou indo completamente na maré inversa da afirmação acima. Estou cada vez mais interessada em sexo, na verdade com um aumento de 1000% de libido e sem nenhum sinal de secura vaginal (muito pelo contrário). Isso até me deixou preocupada, já que somos condicionadas a acreditar nessas alegações. Se meu corpo não estava se comportando como era esperado, era por que eu estava com algum problema. Daí parei e pensei... (Uma boa atitude)
Porque eu estaria com algum problema? Por que meu corpo reagiria de maneira independente.
Ora cada corpo é um corpo. E fico feliz pelo meu não estar abandonando um dos grandes prazeres da vida – literalmente.

Então aconselho as meninas e meninos: não esperem o óbvio, mas estejam preparados para escutar seus corpos, perceber as reações naturais ao envelhecimento, que nem sempre pode ser limitante. Muito pelo contrário. Ao ter sua menstruação suspensa, o medo de uma gravidez  indesejada deixa de existir e, portanto ficamos mais livres (lembrando sempre a importância da camisinha) e ai o sexo perde um de seus estigmas.


Quero a participação de vocês (seguidores e visitantes):

Como vocês estão lidando com a menopausa (ou andropausa, para os meninos)?