segunda-feira, 11 de março de 2013

MULHERES SEXUAIS

"Um Porto Seguro" com Josh Duhamel e Julianne Hough

Para não parecer (ou ser de fato) intransigente, sempre tento entender a atitude das pessoas. Somos seres construídos por diversos fatores: os sociais, os familiares, os socioeconomicos, os religiosos, os emotivos, os intelectuais, os inconscientes e outros tantos. Nem sei dizer quanto de tudo isso diz respeito a quem somos realmente.
Osho diz em seu livro Coraje. La alegria de vivir peligrosamente, que somos seres nascidos "sem mente", significando com isso, que a mente é produto da sociedade; que ela não é natural, é cultivada. Podemos jogar sobre esta construção todo tipo de preconceito, medo, insegurança ou ao contrário, cultivá-la com liberdade, respeito e segurança.
Me lembrei de uma situação, que sempre conto e que de certa forma virou uma daquelas estórias que mantemos conosco como "lendas urbanas".


"O casamento do meu ex" com Josh Duhaml e Kate Holmes

Existe em São Paulo um tipo de motel, que mais se parece com os hotéis convencionais, mas não são. O casal entra com o carro na garagem, estaciona e sobe em direção ao roll principal, onde recebe as chaves do quarto disponível. Bem, uma vez, eu e um namorado fomos em um desses e ao subirmos ao roll, havia uns 3 casais esperando a liberação de quartos e nos sentamos para esperar também. O que eu até hoje acho engraçado, era como as "mocinhas" tentavam esconder os rostos envergonhadas por estarem naquela situação.
Pô, peraí. Se esconder do que? Ninguém tava ali pra comprar pizza.
Com jeito de motel ou não, todos estavam ali pra transar. E aquela situação de vergonha, de um falso pudor, até hoje me faz rir. Do que aquelas mulheres tinham vergonha? De serem vista num momento de desejo; de serem vista como mulheres normais, sexuais... Alguém ali estava fazendo o papel de virgem pudica?
O sexo, até num lugar como aquele tinha essa capa de preconceito, de tabu, de impróprio, de sei lá o que.
E o mais engraçado, é que um minuto depois, com cada casal nos seus respectivos quartos, os gritos eram alucinantes. Aliás, outra situação cômica...aquele monte de mulher gritando escandalosamente frases idiotas.

Ou seja, o sexo pode; mas só do lado de dentro do quarto e com as portas fechadas.
E é isso que me incomoda. Porque apesar de sermos seres sexuais, tentamos a todo custo manter uma identidade assexuada? Porque ainda hoje, o sexo é visto como uma necessidade secreta.
O sexo faz parte de nossas vidas, não precisamos com isso expor nossa sexualidade, mas também não precisamos negá-la internamente, emocionalmente. Ele nos pertence.
Não devemos nos envergonhar da nossa sexualidade. Nunca!

E eis mais Josh Duhamel...GATÍSSIMO...




2 comentários:

ricardopelin disse...

Só uma pessoa com muita coragem pode assumir suas intimidades. O destino faz a gente sentir muito orgulho de pessoas que cruzaram nossas vidas de uma forma tão rápida. Você Edileine deve ter muita gente invejosa de sua personalidade marcante.

Edileine Carvalho disse...

Prefiro pensar que tenho muitos amigos que tem orgulho de minha personalidade marcante...rsrs