sexta-feira, 8 de março de 2013

MULHERES...TODAS EM NÓS



Hoje é o dia Internacional da Mulher e na verdade isso não nos diz nada.
É apenas uma data comercialmente eleita para gerar consumismo...
O que de fato importa para as mulheres eróticas; mulheres resilientes;  mulheres históricas; mulheres inseguras; mulheres conceitos; mulheres sexuais; mulheres maternais; mulheres sabias e todas as mulheres em nós é a busca pelo respeito, a busca pela igualdade real (salários, direitos e deveres), a busca pela felicidade; inclusive a felicidade com o parceiro.
Não quero entrar no mérito cultural de cada local, mas ainda temos proibições severas às mulheres, que beiram a escravidão. O uso da burca em algumas comunidades mulçumanas. Apesar de que embora muita gente não saiba, as mulheres que usam burca não são totalmente privadas de outras roupas. Quando estão apenas entre mulheres, elas podem se vestir deixando cabeça, braços e pés descobertos. É isso o que acontece em casamentos e cerimônias em que homens e mulheres ficam separados;


o impedimento ao estudo para as meninas desde a tenra idade; a “castração” da sexualidade feminina através do corte do clitóris (A Mutilação Genital Feminina, termo que descreve esse ato com maior exatidão, é vulgarmente conhecida por  Circuncisão Feminina. É uma pratica realizada em vários países principalmente da África e da Ásia, que consiste na amputação do clitóris da mulher de modo que ela não possa sentir prazer durante o ato sexual); os estupros coletivos na Índia, ainda sem punição; os salários desiguais em países supostamente desenvolvidos e por ai afora. Ou seja, a muito a percorrer.


Mas precisamos lembrar que a educação dos meninos esta a cargo das mães e que se ainda hoje vemos esses comportamentos machistas, é por que nós o estamos propagando, quando repetimos frases milenares, como: “Menino não chora”; “Menino não brinca com boneca”; “Rosa é cor de menina”; “Menino não precisa ajudar a mãe nos afazeres domésticos”.
O caráter dos nossos filhos não deve ter relação com seu gênero. A criação de meninos e meninas devem ser acompanhados de atitudes de respeito, de amor e de exemplos positivos, que demonstrem na prática a boa convivência entre os sexos.

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