segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

MULHER MENINA

Texto de 25/04/89 – “21 anos”

Nunca estive numa fase tão boa; trabalho, astral e amor (tesão). Lendo hoje um artigo inglês na revista Elle, vi uma frase inteligente: “Não há nada mais chato do que ser uma boa moça. Se formos meigas, nos pisam; é preferível ser considerada uma cadela a ser pisada".


Cadela aqui no Brasil ainda é uma ofensa, mas eu descobri que ser uma cadela pelos termos britânicos e americanos é simplesmente ser livre para escolher um parceiro sexual pelo mesmo fator que um homem escolhe uma mulher: prazer. As boas moças escolhem um homem para protegê-las, para assumi-las socialmente e para, até, sustentá-las. As cadelas escolhem apenas um homem... Elas são autossuficientes, são verdadeiras e financeiramente independentes, portanto, querem um homem que acrescente o “bom” sexo.
No artigo, as cadelas eram mulheres com mais de 35 anos e eu só tenho 21, por isso, ainda tenho muito que aprender para ser uma boa cadela.

(Ou seja, hoje aos 45 anos estou no auge da boa vida de cadela...rsrs)



Com o meu trabalho rendendo muito bem, eu me sentindo útil, ágil, com uma determinação profissional; meu astral se iluminou e expandiu essa luz pela minha aura e provavelmente essa luz tem atingido outros olhos.
Resolvi não brigar mais com os destinos e com as coisas que rolarem na minha vida, porque todas elas, boas ou más fazem parte da minha história e da história das pessoas que se envolverem nela... E é sem dúvida, uma história alegre, divertida e repleta de paixão, que mesmo pontilhada de dor e depressão tem muitas luzes. Tenho me divertido tanto com a minha vida que posso dizer que descobri a maneira mais simples de felicidade: deixar vir e aproveitar o que vier.


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