segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

MULHERES MATRIX*



A nossa sociedade é uma sociedade do sucesso palpável.
Onde o que importa são as provas concretas da sua prosperidade.
Se você não tem provas concretas disso, você não tem argumentos suficientes para defender sua felicidade. Afinal, como você pode ser uma pessoa feliz sem um carro último tipo; sem o mais novo lançamento tecnológico; sem um emprego público com um vultoso salário, milhares de benefícios; uma excelente casa; andar com roupas de marca; frequentar baladas da moda; e por ai afora? Que argumentos você tem? Você é feliz? Mas como você prova isso, onde estão os argumentos palpáveis?


Eu já desisti a muito tempo (quase em outra encarnação) de provar qualquer coisa a alguém sobre meu estado de felicidade. Ela me pertence!
Aprendi a me divertir com as perguntas capciosas e chego a ficar decepcionada quando elas não vêm. Hoje, aos 45 anos, aqueles que convivem comigo já se habituaram tanto a minha falta de argumentos físicos, que talvez por pena, desistiram dos comentários pejorativos. Acho engraçado!
Usei a palavra “Matrix” no título propositalmente; primeiro por que é um filme que amo; especialmente o primeiro, e que para mim foi uma revelação, pela verdade subjetiva contida nele.


De alguma maneira, as pessoas estão presas mentalmente a pseudo máquinas que as condicionam ao que devem ou não devem fazer, pensar e sentir.
Ficam de tal maneira presas a padrões do que é felicidade, que esquecem o que é a FELICIDADE. O segundo motivo de usar esse nome foi porque também acredito, que como no filme, algumas pessoas estão fora dos padrões de controle; pensando por si mesmas, buscando formas de felicidades pessoais, próprias e individuais. E que por isso, sempre vão ser as esquisitas, as fracassadas de acordo com esse sistema autoritário, castrador e perverso do padrão social vigente.
Não vou dizer que é fácil viver fora do Matrix, por que não é!
Você sempre fará parte da minoria e, portanto precisa ser forte, aguentar as pauladas, ser resiliente; mas vale a pena.

Tomem a pílula vermelha...




Sinopse e detalhes
Em um futuro próximo, Thomas Anderson (Keanu Reeves), um jovem programador de computador que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos nos quais encontra-se conectado por cabos e contra sua vontade, em um imenso sistema de computadores do futuro. Em todas essas ocasiões, acorda gritando no exato momento em que os eletrodos estão para penetrar em seu cérebro. À medida que o sonho se repete, Anderson começa a ter dúvidas sobre a realidade. Por meio do encontro com os misteriosos Morpheus (Laurence Fishburne) e Trinity (Carrie-Anne Moss), Thomas descobre que é, assim como outras pessoas, vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia. Morpheus, entretanto, está convencido de que Thomas é Neo, o aguardado messias capaz de enfrentar o Matrix e conduzir as pessoas de volta à realidade e à liberdade.

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