sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

MULHERES BUNDA

Alguém ai se lembra das chacretes?



Elas eram as assistentes de palco do saudoso Chacrinha nas tardes de domingo nos anos 70. Usavam maios escandalosos mesmo para a época e ferviam a ira das feministas de plantão que reclamavam da falta de respeito as mulheres e do excesso de exploração do corpo feminino pela mídia.
Pois é, queridas feministas, nada mudou! Evoluiu!
Hoje temos as Panicats; as garotas do Faustão; as coleguinhas do Huck; as mulheres frutas; etc, etc, etc e nenhuma delas prima pela discrição nas roupas.
O apelo sexual continua. A TV ainda manipula as mulheres e homens com o uso das "mulheres bunda".


O uso do corpo é uma forma de alcançar popularidade e fama (tudo bem, sempre foi), só que hoje as feministas se calaram, as mulheres aceitaram e os homens se cansaram.
E lembrem-se, “nossas meninas” estão assistindo esse tipo de programação; portanto não esperem delas um comportamento distinto.
Muito provavelmente essas moças são verdadeiramente inteligentes, mas elas que me desculpem, mas a primeira impressão jamais será essa. Os conceitos estão enraizados demais no inconsciente coletivo.
Mas a exposição feminina é muitooooooooooooo mais antiga do que isso.
Existem relatos de dançarinas entretendo homens desde o princípio dos tempos. Historicamente, em sua maioria, associadas a prostituição. Por isso, talvez, o registro coletivo.
É óbvio que a dança ganhou outros contornos e a apresentação feminina ganhou outros status; mas a apelação se manteve. E quando digo apelação, não digo num sentido pejorativo; afinal todos sabem que o corpo feminino ajuda a vender: cerveja, carros, roupas, joias, roupas, etc.
Um produto vendendo outros produtos!



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