Alguém ai se lembra das chacretes?
Elas eram as assistentes de palco do saudoso Chacrinha nas tardes de domingo nos anos 70. Usavam maios escandalosos mesmo para a época e ferviam a ira das feministas de plantão que reclamavam da falta de respeito as mulheres e do excesso de exploração do corpo feminino pela mídia.
Pois é, queridas feministas, nada mudou! Evoluiu!
Hoje temos as Panicats; as garotas do Faustão; as coleguinhas do Huck; as mulheres frutas; etc, etc, etc e nenhuma delas prima pela discrição nas roupas.
O apelo sexual continua. A TV ainda manipula as mulheres e homens com o uso das "mulheres bunda".
O uso do corpo é uma forma de alcançar popularidade e fama (tudo bem, sempre foi), só que hoje as feministas se calaram, as mulheres aceitaram e os homens se cansaram.
E lembrem-se, “nossas meninas” estão assistindo esse tipo de programação; portanto não esperem delas um comportamento distinto.
Muito provavelmente essas moças são verdadeiramente inteligentes, mas elas que me desculpem, mas a primeira impressão jamais será essa. Os conceitos estão enraizados demais no inconsciente coletivo.
Mas a exposição feminina é muitooooooooooooo mais antiga do que isso.
Existem relatos de dançarinas entretendo homens desde o princípio dos tempos. Historicamente, em sua maioria, associadas a prostituição. Por isso, talvez, o registro coletivo.
É óbvio que a dança ganhou outros contornos e a apresentação feminina ganhou outros status; mas a apelação se manteve. E quando digo apelação, não digo num sentido pejorativo; afinal todos sabem que o corpo feminino ajuda a vender: cerveja, carros, roupas, joias, roupas, etc.
Um produto vendendo outros produtos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário