sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

MULHERES (E HOMENS) INFELIZES


 

Todos nós já convivemos com pelo menos uma pessoa intrinsecamente infeliz. Aquele infeliz crônico; que não importa o que aconteça, nada vai tirá-lo de seu estado de infelicidade profunda. “Se houver sol; é uma merda, por que esta quente demais!”; “Chuvoso; uma porcaria, por que não dá pra fazer nada!”; “Se estiver parado no congestionamento, odeia ter carro!”... Enfim...

E não adianta tentar ensinar a um infeliz crônico o quanto viver é incrível. Não se ensina ninguém a ver a vida por seu prisma; a busca pela felicidade deve ser legítima e vou te dizer, dá trabalho. Muito trabalho! A infelicidade por mais que gere problemas, é mais óbvia de alcançar; ela esta atrás de cada curva da vida, diante de cada tropeço, de cada obstáculo; já a felicidade deve ser conquistada e reconquistada diariamente. E a felicidade é individual; ela tem um significado diferente para cada pessoa. Busque a sua! E buscar a felicidade, não é apenas um slogan publicitário, é uma possibilidade real.


Cientificamente nosso cérebro vem equipado geneticamente com certos padrões de comportamento instintivos, especialmente predispostos a reagir ao meio e permitir nossa sobrevivência; mas os cientistas afirmam que o cérebro é adaptável, e se não fosse assim não aprenderíamos as coisas. A essa capacidade, os cientistas chamam de “plasticidade”, ou seja, a capacidade de mudar as conexões das células nervosas, que são responsáveis pelos impulsos elétricos que desencadeiam sensações físicas. De acordo com Howard C. Cutler, em seu livro “A Arte da Felicidade”, onde ele transcreve suas conversas com o Dalai-Lama; os doutores Avi Karni e Leslie Underleider realizaram uma experiência no National Institutes of Mental Health, com algumas pessoas, onde eles comprovaram através de exames, que o cérebro pode se expandir e criar novas células nervosas se estimulados regularmente; mudando assim conexões neurais que estavam envolvidas na tarefa proposta.




Essa pesquisa levanta a hipótese de que se treinarmos nossa mente para a felicidade, seremos capazes de mudar nosso padrão mental de infelizes para felizes.
Não custa tentar!
E isso nos faz responsáveis por nós mesmos; não as outras pessoas, os acontecimentos ou as fatalidades. É claro que a infelicidade faz parte da vida; mas cronicamente ela pode nos impedir de enxergar coisas importantes a nossa volta e fazer com que percamos o que de fato nos faria felizes.


Nenhum comentário: